oriente médio

Líder do Hezbollah havia concordado com cessar-fogo temporário pouco antes da sua morte, diz ministro libanês

Hassan Nasrallah, que foi morto na semana passada, havia aceitado trégua 21 dias, de acordo com ministro das Relações Exteriores do Líbano

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Créditos: Getty Images

O ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib, revelou à CNN que o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, havia concordado com um cessar-fogo temporário de 21 dias pouco antes de ser assassinado por Israel.

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A proposta de cessar-fogo ganhou apoio de líderes mundiais como Joe Biden, Emmanuel Macron e outros aliados após pedidos durante a Assembleia Geral da ONU na semana passada. A comunidade internacional está empenhada em encontrar uma solução diplomática que possa evitar uma escalada maior do conflito, especialmente após o assassinato de Nasrallah.

Conflito entre Israel e Hezbollah: o que está em jogo?

O Oriente Médio tem sido um palco de tensões históricas que frequentemente reverberam globalmente. A morte de Nasrallah em um ataque aéreo israelense destacou as falhas contínuas nas negociações de paz. O impacto disso é profundo, pois não apenas ameaça a estabilidade regional, mas também complica o equilíbrio de poder no cenário internacional.

A participação dos Estados Unidos e de seus aliados na negociação desse cessar-fogo foi crucial. Segundo o ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib, a concordância com o cessar-fogo envolveu consultas diretas com o Hezbollah, marcando um momento raro de consenso na política libanesa. No entanto, as ações subsequentes mostraram a fragilidade dessa trégua.

Como a morte de Nasrallah afeta as negociações?

O assassinato de Hassan Nasrallah muda drasticamente o cenário político e diplomático. A negociação com o Hezbollah, que parecia promissora, é agora incerta. A morte do líder pode provocar uma reação em cadeia, aumentando a retórica de confronto dos dois lados e fazendo com que o cessar-fogo seja apenas aspiração não concretizada.

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O envolvimento de outros países, como os Estados Unidos e França, busca justamente evitar que essa escalada aconteça. O conselheiro sênior da Casa Branca, Amos Hochstein, estava previsto para mediar as negociações. O compromisso dos líderes ocidentais sublinha a importância de se alcançar um acordo duradouro.

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