INVESTIGADOS

Força-tarefa afasta 8 PMs por suspeita de participação na execução de delator do PCC em aeroporto

Força-tarefa afasta 8 PMs por suspeita de participação na execução de delator do PCC em aeroporto
O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi vítima de uma execução em Guarulhos – Crédito: Reprodução/X

Uma força-tarefa foi montada para esclarecer o atentado que vitimou o empresário e delator do PCC Antônio Vinícius Lopez Gritzbach, ocorrido no Aeroporto internacional de Guarulhos (SP). A ação foi registrada por câmeras de segurança e chocou pela sua brutalidade. Dois criminosos armados desceram de um veículo e abriram fogo atingindo Gritzbach com dez tiros.

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Outro homem, um motorista por aplicativo, também perdeu a vida, e três pessoas ficaram feridas. O crime ocorreu na sexta-feira (8). Segundo o g1, a investigação, conduzida por uma força-tarefa composta pela Polícia Civil, Polícia Militar e a Polícia Técnico-Científica, se concentra em desvendar os motivos por trás do atentado e os responsáveis pela execução.

Qual a estratégia da força-tarefa?

O governo de São Paulo montou uma força-tarefa com o objetivo de elucidar rapidamente o crime contra o delator. O grupo integra profissionais das forças de segurança estaduais, sob a coordenação do secretário-executivo da Segurança Pública, delegado Osvaldo Nico Gonçalves. Os membros, que combate grupos criminosos como o PCC, inclui delegados, peritos e coronéis e são responsáveis por analisar evidências, depoimentos e vídeos, elaborando relatórios semanais sobre o andamento das investigações.

Por que a Polícia Federal está envolvida no caso?

Dadas as circunstâncias do crime ocorrido, as autoridades consideraram relevante a entrada da Polícia Federal na investigação. O inquérito foi designado a uma equipe externa, de fora do estado de São Paulo, face às suspeitas sobre o possível envolvimento de agentes de segurança na execução.

A atuação da PF busca garantir imparcialidade nas apurações e oferecer suporte adicional nas investigações estaduais.

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Como o delator foi vitimado no aeroporto?

Segundo as imagens das câmeras de segurança do aeroporto, Gritzbach estava na área de desembarque do Terminal 2 quando dois homens armados com fuzis o abordaram. Após descerem de um veículo não identificado, eles dispararam 29 vezes, acertando o empresário com dez tiros fatais.

Gritzbach, que tentava escapar, foi atingido no braço direito, rosto e costas. A cena chocante destacou a falta de proteção, mesmo com uma escolta privada contratada.

Os seguranças do empresário

Gritzbach, temendo pela sua segurança após denunciar atividades ilícitas do PCC e de policiais, contratou policiais militares para sua proteção.

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No entanto, esses seguranças falharam em estar presentes no momento da execução. Alegaram que um dos carros usados na escolta teve um problema mecânico, impossibilitando a chegada a tempo no aeroporto. Essa justificativa está sob investigação, suspeitando-se de uma possível colaboração ou negligência deliberada.

Leia mais: O conflito sanguinário entre PCC e o Comando Vermelho

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