CONTROLE SANITÁRIO

Argentina confirma mais um caso de gripe aviária

O registro foi feito em um galeirão, espécie de ave silvestre; o animal foi encontrado morto na província de Neuquén.

Argentina confirma mais um caso de gripe aviária
Com mais esta confirmação, o número total chega a 9 casos de gripe aviária registrados na Argentina (Crédito: Canva Fotos)

A Argentina confirmou mais um caso de gripe aviária nesta quarta-feira (22). O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Alimentar (Senasa) informou sobre mais um novo registro de gripe aviária H5 em uma ave silvestre encontrada morta no povoado de Zapala, província de Neuquén. A doença também é conhecida como influenza aviária (IA).

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As amostras foram retiradas de dois galeirões (Fulica armillata) que estavam mortos em Laguna Blanca, a 38 km de Zapala. Um deles testou positivo para a presença de IA, segundo informou o Laboratório Nacional do Senasa.

As amostras foram coletadas pelos agentes do Centro Regional Senasa Patagônia Norte, Martín Cavallari e Luciano Mammoni, que se dirigiram até o local após uma notificação feita por guardas florestais do Parque Nacional Laguna Blanca.

Das mais de 100 notificações recebidas pelo Senasa até o momento, existem 9 casos confirmados em aves silvestres e domésticas sendo cinco em Córdoba e as outras em Salta, Santa Fé, Jujuy e Neuquén (com um caso cada uma respectivamente).

O Senasa está trabalhando as ações sanitárias e de detecção na região onde foram feitas as descobertas, bem como em Córdoba, Jujuy, Salta e Santa Fe. Na província de Entre Ríos, junto ao governo local, reforçou o controle de fronteira, devido à ocorrência de um caso de IA no Uruguai.

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A agência de saúde pediu que o setor produtivo avícola reforce as medidas de manejo, higiene e biossegurança de suas granjas. Também demandou que o órgão seja notificado imediatamente sobre quaisquer sinais clínicos nervosos, digestivos e/ou respiratórios, bem como na diminuição da produção de ovos, consumo de água ou alimentos e alta mortalidade em aves domésticas ou silvestres.

O Senasa manteve a recomendação que se tomem todas as medidas preventivas, incluindo o não manuseio das aves quando alguns destes sinais clínicos forem observados.

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