Entidade do agronegócio divulga nota condenando protestos no DF

Por intermédio de mensagens nas redes sociais e notas públicas, eles criticaram as invasões aos três poderes constituídos da República: o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Entidade do agronegócio divulga nota condenando protestos no DF
Ex-ministra do governo Bolsonaro e senadora eleita por MS se manifestou contra os protestos (Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil)

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), políticos e entidade ligada ao setor do agronegócio repudiaram de forma veemente os fatos ocorridos na tarde de domingo (08), em Brasília (DF).

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Por intermédio de mensagens nas redes sociais e notas públicas, eles criticaram as invasões aos três poderes constituídos da República: o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

A FPA, colegiado que reúne mais de 300 congressistas, entre deputados federais e senadores, divulgou nota de repúdio (íntegra no fim do texto). “Atos de vandalismo” foram algumas das palavras usadas pelo grupo para se referir ao que ocorreu em Brasília.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) também a se posicionou de forma contrária. Também, o substantivo “vandalismo” foi usado para repudiar os acontecimentos registrados na Praça dos Três Poderes. Segundo a Unica, “nada justifica” as invasões e o “desrespeito institucional”.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro foi uma das primeiras lideranças do segmento a se posicionar. Pelo Twitter, ele definiu a situação como “inaceitável ataque contra a democracia brasileira”. Ele ressaltou que o rigor da lei será aplicado contra cometeu esse crime — que fez questão de chamar de “terrorismo”.

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Presidente da FPA, o deputado Pedro Lupion (Progressistas-PR) afirmou, por meio de sua conta na rede de microblogs, que “em momento algum dá para concordar com vandalismo ou destruição de patrimônio público”.

Ex-ministra Teresa Cristina se manifesta

Senadora eleita por Mato Grosso do Sul e ex-ministra da Agricultura do governo Bolsonaro,  Tereza Cristina (PP), também escreveu o termo “vandalismo” para se referir ao que aconteceu no fim de semana no Distrito Federal. “Momento gravíssimo que exige equilíbrio e sensatez. Precisamos de muita responsabilidade para enfrentarmos os lamentáveis acontecimentos de hoje”, publicou no Twitter.


Vice-presidente da FPA no Senado Federal, Zequinha Marinho (PL-PA) foi outro a criticar o que manifestantes fizeram em Brasília. “Precisamos, todos, respeitar as leis. Sou a favor de atos ordeiros e pacíficos. Quebradeira e invasão de instituições é crime e deve ser punido”, publicou o senador.

Confira, abaixo, a íntegra da nota da FPA sobre as manifestações ocorridas em Brasília no domingo (8)

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NOTA DE REPÚDIO | Atos de vandalismo em Brasília

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) repudia as invasões e atos de vandalismo ao Congresso Nacional, ao Supremo Tribunal Federal e ao Palácio do Planalto ocorridos neste domingo (8), em Brasília.

A FPA como defensora do desenvolvimento do setor agropecuário brasileiro e do país como um todo, assim como o setor, representado por suas entidades, não compactuam ou têm participação nos atos antidemocráticos acontecidos na Capital Federal. 

O agro brasileiro, há muitos anos, é ator importante no desenvolvimento do Brasil por levar comida de qualidade ao povo brasileiro e ao mundo, com responsabilidade ao papel que exerce.

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Declarações que atribuam ao setor participação nos ataques são descabidas e não retratam a real importância do agro brasileiro para o país. A bancada é contra a grilagem, o desmatamento ilegal e o uso irrestrito de pesticidas em lavouras. Assim, é importante esclarecer que a FPA e os representantes do agro prezam pela democracia e se posicionam contra quaisquer atos que gerem prejuízos ao país.

Frente Parlamentar da Agropecuária

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