Maurício Sampaio é engenheiro agrônomo, especialista em Administração de empresas, com MBA em Agribusiness. Ele é sócio da Captus Gestão Empresarial, e graças aos mais de 40 anos na área, fala com propriedade da importância do reposicionamento de da gestão de marca que o agronegócio viveu nos últimos anos.
Em entrevista ao jornalista Elfrides Júnior, Sampaio explica que este foi o maior desafio. “O agro, como um todo, é um considerado um dos vilões do desmatamento, das queimadas, e precisamos estar alertas, pois estes problemas são referentes a crimes ambientais. Não é decorrência do agricultor, propriamente dito. O país é imenso e existem problemas de fiscalização e muitos grileiros e posseiros se aproveitam disso e fazem dessa atividade uma atividade de exportação”
De acordo com o especialista, o Brasil faz parte de um grupo restrito. “Temos acompanhado nessa trajetória do agronegócio e a relevância que o mercado brasileiro adquiriu em relação aos principais países do mundo.”
Ele lembra que o Brasil tem problemas crônicos na economia e no agro existe um lastro pra “segurar as pontas” nos momentos mais difíceis. Sampaio diz ainda que, “quando se fala em exportações, o agro representa mais de 70% da balança comercial”.
“Nossa estabilidade no cenário externo está garantida graças à segurança oferecida pelo setor e temos uma invejável posição econômica mundial”, afirma.
Ele afirma que “conseguimos superar muitas crises e em termos de crescimento, o Brasil tem um PIB modesto. Mas, quando coloca em relação ao PIB do Mato Grosso, a gente vê que essa realidade é distinta do que a gente vê na média”, destaca.