O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu-se com a delegação da República Popular da China aqui no Brasil. O encontro com o representante do governo da China visa fortalecer a parceria e identificar oportunidades para comercialização de mais produtos entre os dois países.
Fávaro salientou da importância das relações sino-brasileiras. “A China é muito importante para o Brasil e para os brasileiros. Eles são nosso principal parceiro comercial e temos interesse em fortalecer o comércio de diversos produtos”, comentou o ministro.
A China é a nação que mais importa milho do Brasil, responsável por cerca de um terço do incremento do volume exportado do produto. As vendas para o país asiático foram autorizadas em novembro e, já em dezembro do ano passado, atingiram 1,1 milhão de toneladas. É também a principal importadora do complexo soja, comprando US$ 819,82 milhões em dezembro de 2022 ou 65,8% do valor total exportado pelo Brasil.
O embaixador da República Popular da China no Brasil, Zhu Qingqiao ressaltou a importância na cooperação agrícola, e ainda, na tecnologia, na produção e na infraestrutura entre os governos. “Ambos os países estão numa etapa crucial de desenvolvimento visando novas oportunidades. Temos grande expectativa para o aumento quantitativo e qualitativo da nossa cooperação”, afirmou.
De acordo com o ministro Fávaro, o encontro também foi uma oportunidade para preparar os assuntos que serão desdobrados durante missão oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país asiático no próximo mês de março.
Também participaram da reunião o presidente da Frente Parlamentar Brasil-China e dos BRICS, deputado Fausto Pinato (PP-SP); o secretário-executivo do Mapa, Irajá Lacerda; o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa e o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart.
Parcerias com a China e futuras ações de cooperação entre o país e o Estado de São Paulo. Em 2022, a corrente de comércio entre ambos chegou a US$ 29,1 bilhões, sendo que o estado ocupa a liderança no ranking brasileiro de importações vindas da China. https://t.co/zeArhBkiEX
— Paulo Roberto (@paulotamer) February 3, 2023
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