
De 80 milhões em 2002 para mais de 300 milhões de toneladas de grãos produzidos no Brasil em 2022. Este número, segundo Carlos Fávaro, se deve, em boa parte, à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Carlos Fávaro, novo ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), afirmou, em sua cerimônia de posse, que graças à ciência desenvolvida pela Embrapa ao longo dos seus quase 50 anos de existência, é possível dobrar a área plantada no Brasil nos próximos 20 anos sem ter que derrubar uma árvore sequer.
O ministro enfatizou ainda que a empresa é a principal responsável pela posição de destaque que o Brasil alcança entre os mais importantes players do agronegócio mundial. “Passamos de 80 milhões de grãos, em 2002, para cerca de 300 milhões em 2022. Por isso, é perfeitamente possível pensar em dobrar essa produção nos próximos 20 anos, de forma sustentável”, complementou.
Minstro do STF na cerimônia
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que esteve presente ao evento de posse no último 2, além de senadores, deputados, autoridades diplomáticas, prefeitos e muitas lideranças do setor do agro brasileiro, definiu como simbólica a realização da cerimônia na sede da empresa, “que é a maior responsável pelo alto nível tecnológico da agricultura brasileira”.
Segundo Mendes, a importância do agronegócio para a economia brasileira é incontestável, mas ao mesmo tempo, ele pontuou que é fundamental o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e social e a Embrapa tem papel determinante nesse sentido.
“Não é aceitável que o maior produtor de grãos do mundo tenha pessoas em situação de fome. É preciso alinhar a responsabilidade fiscal à social”, reiterou, destacando que para isso é fundamental que haja maior integração entre os ministérios para acabar com a insegurança alimentar do povo brasileiro.
A Embrapa foi criada pelo Mapa, em 1973, para desenvolver a base tecnológica de um modelo de agricultura e pecuária genuinamente tropical.
Para a execução dessa tarefa, a empresa está em permanente diálogo com produtores, organizações científicas e lideranças do Estado e da sociedade civil.
Siga a gente no Google NotíciasEle atuou na Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE), da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna (SP), e da Embrapa Territorial, em Campinas (SP) #BandJornalismohttps://t.co/5qQ4lV3rlm
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