Mesma cartilha

Durante evento da Fiocruz, o médico e futuro ocupante da pasta da Saúde Marcelo Queiroga já disse a que veio e qual o tom da sua pasta: o equilíbrio

Marcelo Queiroga
Marcelo Queiroga (Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Por Lilian Coelho

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Durante evento da Fiocruz, o médico e futuro ocupante da pasta da Saúde Marcelo Queiroga já disse a que veio e qual o tom da sua pasta: o equilíbrio. Se, por um lado, afirma que “reza a cartilha do Presidente Bolsonaro”, de outro, defende o isolamento social.

Queiroga mal foi anunciado, mas já demonstrou visão técnica nas primeiras medidas em relação à pandemia: afirmou que vai unificar os procedimentos médicos usados no atendimento aos pacientes hospitalizados por coronavírus no país.

A declaração foi feita no Rio de Janeiro, em solenidade da Fiocruz, para a entrega de 500 mil doses do imunizante produzido pela Fundação. O futuro Ministro fala como quem sabe que, quem padece de qualquer enfermidade no Norte, recebe tratamento diferente no Sul do país.
Por falta de estrutura, de profissionais, recursos… Por muitos motivos.

Quer homogeneizar a conduta em todo o Brasil. Apesar de ser médico, e não general, falou em “tropa de choque” para seguir no combate à pandemia.

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“General Pazuello, nós temos 5574 secretários de Saúde. Nós temos os estados, o Distrito Federal, e esse é o nosso exército, a nossa tropa de choque que está muito unida para, através do diálogo e da ciência, encontrar as soluções que o país precisa”.

Ao lado do General, deixou claro que reza na mesma cartilha. Pazuello retribuiu, afirmando que o bastão será passado sem ressentimentos: “Vou entregar o Ministério da Saúde estruturado em prol do Brasil.”

*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Perfil Brasil.

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