caso isabella nardoni

Alexandre Nardoni pede remição de pena por dias trabalhados na prisão; relembre o caso

Pelo assassinato da filha, Nardoni foi condenado a mais de 30 anos de prisão e cumpriu 15 até o momento

Alexandre Nardoni, pai de Isabella e condenado pela morte da criança, entrou com pedido de remição de 96 dias da sua pena.
O crime ocorreu em março de 2008. (Crédito: Reprodução)

Alexandre Nardoni, pai da menina Isabella e condenado junto à madrasta dela, Anna Carolina Jatobá, pela morte da criança, entrou com pedido de remição de 96 dias da sua pena.

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Em sua argumentação à Justiça de São Paulo, a representação jurídica de Alexandre cita os 277 dias em que ele trabalhou na prisão, no período entre maio de 2022 e julho de 2023, conforme informações do jornal O Globo. Pela lei, o detento pode pedir a remição de um dia da sua pena para cada três dias trabalhados em reclusão.

O pedido contabilizou ainda a participação de Alexandre em um projeto de leitura, durante o qual o detento leu e fez uma análise da obra “Carta ao pai”, de Franz Kafka – por essa atividade, foram acrescentados dois dias ao total de remição. Ele foi condenado a mais de 30 anos de prisão pelo assassinato, e cumpriu 15 até o momento.

Crime

Em março de 2008, a menina Isabella Nardoni, de cinco anos de idade, foi jogada pela janela do apartamento de Alexandre e Anna Carolina, no 6º andar de um prédio no bairro do Carandiru, na Zona Norte de São Paulo. Ela estava passando o final de semana com o pai, a madrasta e dois meio-irmãos, à época com um e três anos de idade. Todos estavam dentro da residência no momento do crime.

O casal alegou inicialmente que um ladrão teria invadido o apartamento, cortado a tela de proteção de um dos quartos e atirado a menina pela janela. As investigações concluíram, porém, que Isabella foi asfixiada pela madrasta e depois lançada do sexto andar pelo pai. A criança ainda estava viva quando foi jogada da janela.

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Embora continuassem negando a autoria do crime, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados em 2010 por homicídio triplamente qualificado e fraude processual. Ele cumpre a pena de 31 anos e um mês em regime semiaberto, enquanto ela passou a cumprir sua pena de 26 anos e oito meses em regime aberto desde junho de 2023.

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