Em julho de 2022, o Brasil registrou 7.112 mortes pela Covid-19, o maior número desde março deste ano. O número representa um aumento de 50%, em relação a junho, quando 4.739 mortes foram registradas.
Além disso, este é o segundo mês consecutivo em que o número mensal de mortos aumenta, de um mês para outro. Especialistas já indicavam a tendência de aumento no número de mortes esperadas, devido ao aumento de casos.
“Principalmente a partir desse ano, como houve um aumento da proporção da população que tem acesso ao diagnóstico rápido, esse diagnóstico é feito em farmácia, que nem sempre notifica, e muitos testes estão sendo feitos pelo próprio indivíduo, pelo próprio paciente, e ele não notifica”, afirmou o professor Eliseu Alves Waldman, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Em entrevista ao g1.
A Fiocruz apontou em seu último boletim, divulgado em 28 de julho, que houve uma tendência de queda nos casos de SRAG (síndrome respiratória aguda grave) nas seis semanas anteriores a 23 de julho.
“Acho normal que deixasse de ser recomendado o uso de máscara na rua. Mas devia ser mantido, mesmo na rua, quando tem aglomeração, e em ambiente fechado. E manter os mesmos cuidados de distanciamento e de higiene de mãos. Acho que isso foi praticamente abandonado”, apontou Eliseu Waldman. Para o especialista, o aumento dos casos também se da, principalmente, à sazonalidade.
A vacina contra #COVID19 aprovada para crianças🧒🏿🧒 no Brasil 🇧🇷 reduz consideravelmente as chances delas adoecerem ou desenvolverem condição pós-COVID-19.
Quem cuida, vacina! 💉#VacinaMais pic.twitter.com/068AnMYuEm
— OPAS/OMS Brasil (@OPASOMSBrasil) July 28, 2022