O cubano Alejandro Triana Prevez, preso pelo assassinato do galerista norte-americano Brent Sikkema, disse à polícia que agiu sob ordens de Daniel Sikkema, ex-marido da vítima.
Tanto a Polícia Civil do Rio quanto o Ministério Público (MPRJ) pediram a prisão preventiva de Daniel e estão em contato com as autoridades dos Estados Unidos.
Inicialmente tratado como latrocínio, Alejandro esclareceu o caso, afirmando que não roubou nada na casa de Brent. Segundo a TV Globo, ele alega que Daniel prometeu pagar-lhe 200 mil dólares pelo assassinato. Na prisão, encontraram cerca de 30 mil dólares com ele.
Alejandro explicou que Daniel reclamou do valor da pensão paga por Brent. Ele afirmou que o galerista “gastava muito dinheiro com drogas, festas e garotos de programa”.
Além disso, o cubano disse que o ex-marido estava preocupado com o novo relacionamento do galerista e que isto, portanto, poderia afetar a divisão dos bens no divórcio. Agora, Alejandro deve responder por homicídio doloso.
Relembre o caso da morte do galerista
Brent Sikemma foi encontrado morto em sua casa no Jardim Botânico no dia 15 de janeiro, com 18 facadas.
Alejandro veio de São Paulo exclusivamente para cometer o crime, ou seja, passou um dia inteiro de tocaia próximo à casa da vítima.
Ele invadiu a residência com uma chave enviada por correio dos EUA por Daniel Sikkema, ex-marido de Brent, e saiu 14 minutos depois.
A princípio, Alejandro negou o envolvimento. Porém, ele mudou sua versão após ver as provas apresentadas pela polícia e admitiu ter cometido o assassinato, culpando Daniel como mandante.
* Matérica publicada com supervisão de Ricardo Parra.