NECROFILIA?

Ex-PM fala em violar corpos de mulheres mortas e minimiza pena

O vilipêndio de cadáver, considerado crime contra o respeito aos mortos, é previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro

Ex-PM fala em violar corpos de mulheres mortas e minimiza pena
(Crédito: Reprodução/YouTube)

O ex-policial militar (PM) Evandro Guedes aparece em vídeo falando sobre o abuso sexual de corpos de mulheres mortas e minimizando a pena do vilipêndio de cadáver. A declaração foi feita durante uma aula na escola preparatória para PMs, a AlfaCon. Não há informação sobre quando a gravação foi feita. O trecho de vídeo se popularizou a partir da divulgação de cortes na rede social TikTok.

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No registro, Guedes aparece em uma sala de aula falando sobre vilipêndio de cadáver, considerado crime contra o respeito aos mortos, previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro. A pena prevista é de um a três anos de detenção e multa. As imagens circularam pelas redes sociais hoje, mas não há confirmação sobre quando foram gravadas.

Para exemplificar, ele cita as assistentes de palco que participavam do programa Pânico. “Meu irmão, com aquele ‘r****’. E ela infartou de tanto tomar ‘bomba’ na porta do necrotério. Duas da manhã, não tem ninguém, quentinha ainda. O que você vai fazer? Vai deixar esfriar? Meu irmão, eu assumo o fumo de responder pelo crime”, diz o então professor da AlfaCon.

O ex-policial ainda ensina a usar secador de cabelo no corpo após ele esfriar e diz que aquele dia seria o “mais feliz da sua vida, irmão”. “É crime? É. Você mexeu com a honra do cadáver”, admite.

Ao final do vídeo, Guedes debocha do pai da suposta vítima ao descobrir o crime e completa: “Mas a pena é desse ‘tamanhozinho’. Vale a pena responder”.

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Após a repercussão, Evandro Guedes negou, em transmissão ao vivo no Instagram, que tenha defendido o crime. “Eu dei um exemplo de vilipêndio de cadáver, disse.

Guedes é próximo da família Bolsonaro. O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo já apareceram em vídeos ao lado do ex-policial.

A AlfaCon divulgou nota a respeito do assunto; a escola afirmou que “respeita o ser humano acima de qualquer coisa”:

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