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Fapesp: expansão das ciclovias não aumentou número de ciclistas na capital paulista

Os dados foram divulgados em janeiro na revista científica Preventive Medicine Reports

O uso de bicicleta como meio de transporte na cidade de São Paulo tinha prevalência por volta de 5% em 2015, quando um levantamento com 1.500 pessoas foi conduzido por pesquisadores da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP).
Entre os poucos entrevistados que declararam usar a bicicleta como meio de transporte, apenas 13% eram do sexo feminino – Créditos: Governo de São Paulo

O uso de bicicleta como meio de transporte na cidade de São Paulo tinha prevalência por volta de 5% em 2015, quando um levantamento com 1.500 pessoas foi conduzido por pesquisadores da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Cinco anos depois, a despeito do aumento de 67,7% dos quilômetros de ciclovias e ciclofaixas na capital, a prevalência de ciclistas nessa amostra não sofreu grandes alterações.

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Os dados foram divulgados em janeiro na revista científica Preventive Medicine Reports. No artigo, os autores sugerem que, além do investimento em infraestrutura viária, é preciso implementar políticas públicas voltadas a um público que ainda faz pouco uso desse modal: as mulheres.

“Garantir espaço para os ciclistas é só a primeira parte do processo. Os dados mostram que também são necessárias políticas públicas que incentivem o uso de bicicletas. No caso de São Paulo, as políticas precisam ser, sobretudo, voltadas para mulheres, de meia-idade, que moram nas periferias – o perfil que segue sem ter acesso à bicicleta”, afirma Alex Florindo, professor da EACH-USP.

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