
O uso de bicicleta como meio de transporte na cidade de São Paulo tinha prevalência por volta de 5% em 2015, quando um levantamento com 1.500 pessoas foi conduzido por pesquisadores da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP). Cinco anos depois, a despeito do aumento de 67,7% dos quilômetros de ciclovias e ciclofaixas na capital, a prevalência de ciclistas nessa amostra não sofreu grandes alterações.
Os dados foram divulgados em janeiro na revista científica Preventive Medicine Reports. No artigo, os autores sugerem que, além do investimento em infraestrutura viária, é preciso implementar políticas públicas voltadas a um público que ainda faz pouco uso desse modal: as mulheres.
“Garantir espaço para os ciclistas é só a primeira parte do processo. Os dados mostram que também são necessárias políticas públicas que incentivem o uso de bicicletas. No caso de São Paulo, as políticas precisam ser, sobretudo, voltadas para mulheres, de meia-idade, que moram nas periferias – o perfil que segue sem ter acesso à bicicleta”, afirma Alex Florindo, professor da EACH-USP.
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