A cidade de São Bernardo do Campo, localizada na região do ABC Paulista, é palco de uma grave acusação que perturba a comunidade local. Uma menina de apenas três anos teria sido vítima de abuso sexual dentro de uma instituição de ensino municipal, a Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Regina Rocco Casa I. O suposto agressor seria um auxiliar de classe da própria escola.
De acordo com relatos da mãe da criança, o alerta surgiu quando sua filha começou a reclamar de dores na região íntima, o que levou a mãe a observar sinais de vermelhidão e a presença de um odor incomum. As preocupações levaram a menina a ser consultada numa Unidade Básica de Saúde, onde foi inicialmente diagnosticada com uma assadura, dando-se a recomendação de uma pomada.
A condição da criança ganhou uma nova dimensão quando, recentemente, ela e uma prima, que também frequenta a mesma escola, relataram que um “professor” havia se comportado inapropriadamente com ela no banheiro da escola. Consequentemente, a família da menina apresentou uma queixa formal e encaminhou a criança ao Hospital da Mulher. Exames iniciais sugeriram que o hímen da menina poderia estar rompido.
O que dizem as autoridades sobre o caso do funcionário?
Com a gravidade dos eventos aumentando, a polícia entrou em cena. O funcionário acusado foi questionado pelas autoridades e negou todas as acusações, alegando que apenas acompanhava as crianças ao banheiro em situações de urgência. Além disso, um exame sexológico foi solicitado para a menina, e os procedimentos necessários para amparo às vítimas de abuso, através do Programa de Atenção às Vítimas de Violência e Abuso Sexual (Pavas), foram iniciados.
Quais são as medidas tomadas pela escola?
A prefeitura da cidade, responsável pela administração da escola, afirmou que o funcionário suspeito permanecerá afastado enquanto durar a investigação. Um processo administrativo interno também foi aberto para elucidar o caso. Enfatizou-se o compromisso do município em responder com rigor a crimes de violência sexual, sempre que comprovados.
Este caso chama a atenção não apenas pela sua gravidade, mas também pelos procedimentos adotados pelas instituições envolvidas. A investigação segue em curso pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Bernardo do Campo, com o intuito de esclarecer os fatos e, se necessário, aplicar as devidas penalidades ao culpado.
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