SODA CÁUSTICA

Jovem vítima de ataque de ácido recebe alta hospitalar após 18 dias

A agressora, atual namorada do ex-companheiro de Isabelly Ferreira, se entregou à Polícia Militar dois dias após o crime; ela confessou o ataque, explicando que o fez por ciúmes

Jovem vítima de ataque de ácido recebe alta do hospital após 18 dias
Jovem é atacada com ácido no Paraná – Créditos: Reprodução

A jovem Isabelly Ferreira Moro, de 23 anos, que foi alvo de um ataque de soda cáustica em Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná, recebeu alta hospitalar no último sábado (8). O Hospital Universitário (HU) de Londrina confirmou a informação ao UOL.

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Segundo a investigação, a jovem estava voltando da academia por volta das 13h quando foi atingida por uma solução de soda cáustica com água na tarde de 22 de maio. O incidente foi flagrado por uma câmera de segurança.

Ela foi inicialmente socorrida ao Pronto Socorro de Jacarezinho e, posteriormente, encaminhada ao Centro de Tratamento de Queimados do HU de Londrina, onde permaneceu internada por 18 dias devido a ferimentos graves no rosto, peito e boca, que indicaram uma possível ingestão do componente químico. Ela chegou a ficar entubada durante a recuperação.

O cabeleireiro Décio Silva foi um dos que prestou socorro, levando-a ao hospital. “Eu peguei a menina, coloquei no carro e levei ela no hospital. Ela não conseguia falar nada. Não conheço ela, mas espero que ela se recupere. Se Deus quiser, ela vai sair dessa“, disse ao g1.

Ataque foi motivado por ciúmes

A agressora, atual namorada do ex-companheiro de Isabelly, usou uma peruca loira como disfarce e se entregou à Polícia Militar dois dias após o crime, alegando estar sendo perseguida por quatro homens. Ela confessou que agiu por ciúmes. A peruca foi descartada logo após o ataque. Atualmente, a suspeita está presa preventivamente na Cadeia Pública de Santo Antônio da Platina.

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Na última quinta-feira (6), o Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou a agressora por tentativa de homicídio qualificado, com as qualificadoras de uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, motivo fútil, emprego de meio cruel e feminicídio. O MP-PR também solicitou à Justiça que fixe uma quantia a ser paga à vítima por danos materiais, morais e estéticos.

 

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