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Menina baleada por agente da PRF no RJ morre após nove dias internada

Heloísa dos Santos estava internada desde o dia 7 de setembro quando foi baleada na cabeça e na coluna

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(Crédito: Reprodução)

Após nove dias internada na CTI em hospital do Rio de Janeiro, a menina Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, baleada por um policial rodoviário em operação em Duque de Caxias, RJ, morreu às 9h22 deste sábado (16).

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Segundo o boletim médico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, Heloísa sofreu uma parada cardiorrespiratória irreversível e não resistiu. Lorrany Santos, prima de Heloísa, tinha reforçado neste sábado pedidos de orações pela garota. “Gente, pelo amor de Deus, SÓ OREM PELA VIDA DA HELOISA. Só peço isso agora😭😭😭”, postou.

O agente da PRF Fabiano Menacho Ferreira admitiu ter feito os tiros de fuzil que atingiram Heloisa. Ele disse que os policiais tiveram a atenção voltada para o veículo Peugeot 207, e que a placa indicava que o carro era roubado. Eles seguiram atrás do veículo, ligaram o giroflex e acionaram a sirene para que o condutor parasse, mas que, depois de cerca de 10 segundos atrás do veículo, escutaram um som de disparo de arma de fogo e chegaram a se abaixar dentro da viatura.

“É com extremo pesar que recebemos a notícia do falecimento de Heloísa dos Santos Silva, de três anos, ocorrido em 16 de setembro de 2023, em Duque de Caxias (RJ). Solidarizamo-nos com os familiares neste momento de dor e expressamos as mais sinceras condolências pela perda. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), por meio da Comissão de Direitos Humanos, segue acompanhando a família para acolhimento e apoio psicológico”, diz a nota da PRF.

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(Crédito: Reprodução/PRF)

A corregedoria da Polícia Rodoviária Federal informou que as investigações estão em andamento: “A Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal foi ao hospital no mesmo dia e identificou o policial que esteve na unidade sem autorização. Por padrão, a PRF não divulga informações pessoais dos seus servidores. Como a presença se deu sem autorização e sem o conhecimento da PRF, foi aberto um procedimento na Corregedoria para apurar as razões”, informou a PRF em nota.

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