CURITIBA

Morador é preso após cortar corda que segurava trabalhador que limpava fachada de prédio

Segundo informações do MP-PR, o trabalhador só não sofreu uma queda fatal devido a um dispositivo de segurança do equipamento

De acordo com o B.O., o morador ameaçou o trabalhador antes de cortar a corda, dando-lhe um prazo de 10 minutos para deixarem o local
Morador é preso após cortar corda que segurava trabalhador – Crédito: Divulgação

Raul Ferreira Pelegrin foi detido em flagrante pela polícia de Curitiba após cortar a corda que mantinha um trabalhador suspenso enquanto realizava a limpeza da fachada de um edifício. O incidente ocorreu no bairro Água Verde, quando a vítima, posicionada no 6º andar do prédio, foi surpreendida pelo ato de Pelegrin, que reside no 27º andar.

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Segundo informações do Ministério Público do Paraná (MP-PR), o trabalhador só não sofreu uma queda fatal devido a um dispositivo de segurança que impediu o acidente. O suspeito, de 41 anos, utilizou uma faca para cortar a corda, colocando a vida da vítima em risco iminente.

Ainda conforme relatos do MP-PR, os policiais encontraram a faca utilizada no crime e um pedaço da corda cortada na sacada do apartamento de Pelegrin, onde ele foi encontrado e reconhecido pela vítima. Durante o interrogatório, Pelegrin optou por permanecer em silêncio, sem fornecer informações sobre os motivos que o levaram a cometer o crime.

Denúncia do trabalhador

A denúncia apresentada pelo Ministério Público considerou duas qualificadoras: a utilização de meio insidioso, pela forma como o crime foi perpetrado sem que a vítima percebesse, e o recurso que dificultou a defesa da mesma. A defesa de Pelegrin argumentou sua dependência química e solicitou habeas corpus para encaminhá-lo a uma clínica de tratamento, pedido que foi negado pela Justiça.

De acordo com o boletim de ocorrência, Pelegrin ameaçou os trabalhadores antes de cortar a corda, dando-lhes um prazo de 10 minutos para deixarem o local: “o mesmo havia dito que iria cortar todas as cordas de todos os funcionários, caso não se retirassem”.

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Uma testemunha relatou à polícia que o suspeito manifestou estar “de saco cheio” antes de cometer o ato criminoso. Atualmente, Pelegrin permanece detido na Cadeia Pública de Curitiba aguardando os desdobramentos judiciais do caso.

 * Sob supervisão de Lilian Coelho

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