CRIME CHOCANTE

O que se sabe sobre a filha suspeita de assassinar o pai por herança de R$ 3 milhões

o-que-se-sabe-sobre-a-filha-suspeita-de-assassinar-o-pai-por-heranca
Homem é morto em Goiás – Crédito: Divulgação/Polícia Civil

Um caso de assassinato ocorrido em Campinorte, Goiás, chamou a atenção da polícia local, levantando uma série de questões sobre a motivação, ligada a uma herança, o envolvimento de parentes próximos da vítima. O crime aconteceu durante uma emboscada, quando o pai da principal suspeita foi abordado por três homens enquanto pilotava uma motocicleta e foi atingido por dois tiros fatais.

Publicidade

A motivação alegada para o crime seria a herança deixada pela vítima, que é composta por terras, gado e propriedades. A filha, principal suspeita e única herdeira, juntamente com seu marido, teriam orquestrado o plano para ficar com os bens do pai. As investigações apontam para uma série de ações suspeitas realizadas pelos acusados logo após o crime.

Qual foi a herança deixada pela vítima?

De acordo com a polícia, a herança incluía uma significativa quantidade de bens: 20 alqueires de terra, 110 cabeças de gado, quatro imóveis localizados em Campinorte, além de uma quantia em dinheiro armazenada em uma conta bancária. Este patrimônio gerou um questionável interesse e movimentação dos herdeiros poucos meses após o assassinato.

Conforme relatado pelo delegado responsável pelo caso, a filha da vítima tentou acessar os fundos bancários sem sucesso, mas logo iniciou a venda dos bens deixados na herança. Em um curto período de três meses após a morte, ela vendeu 100 cabeças de gado e um dos imóveis, ações que levantaram suspeitas e reforçaram os indícios coletados pela polícia.

O caso avançou após uma denúncia anônima feita por meio de um número falso. Essa denúncia forneceu à polícia fotos, vídeos e capturas de tela que ilustravam a negociação entre os envolvidos no crime. Apesar da versão apresentada pela mulher durante o interrogatório, o delegado acredita em seu envolvimento direto, enquanto o marido optou por permanecer em silêncio.

A filha da vítima e seu marido foram presos sob suspeita de execução do plano homicida. O responsável direto pelo crime ainda continua foragido, e não há mandados de prisão para os supostos comparsas. Ao ser questionada, a Defensoria Pública, que representou o casal numa audiência de custódia, declarou que seguirá o trâmite legal, mas não irá se manifestar sobre o caso. Os acusados precisam constituir seu próprio representante legal, já que a Defensoria não está sempre presente na comarca.

Assine nossa newsletter

Cadastre-se para receber grátis o Menu Executivo Perfil Brasil, com todo conteúdo, análises e a cobertura mais completa.

Grátis em sua caixa de entrada. Pode cancelar quando quiser.