Erro Fatal

Quatro pessoas são indiciadas pelo caso dos petiscos contaminados

Se comprovado o dolo ou a culpa dos indiciados, eles podem pegar de 10 a 15 anos de prisão.

Quatro pessoas são indiciadas pelo caso dos petiscos contaminados
Os petiscos foram contaminados no momento da produção (Crédito: Reprodução/TV Globo)

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu a investigação sobre o caso dos petiscos contaminados que, segundo o site Estado de Minas, podem ter matado mais de 50 cães em todo o país. Após três meses de investigação, quatro pessoas da empresa Tecno Clean Industrial foram indiciadas. A empresa atua na venda de corantes e aromatizantes para a indústria alimentícia.

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Segundo o relatório da polícia, a Tecno Clean comprava propilenoglicol, produto químico que pode ser usado pela indústria alimentícia, da empresa A&D Química, com sede em Arujá, São Paulo. Porém, um erro na identificação dos rótulos gerou o envio do produto errado: o monoetilenoglicol, substância tóxica a humanos e animais.

“A incorreta identificação dos rótulos gerou a entrega desse barril de monoetilenoglicol, que chegou na fabricante do petisco e que chegou ao consumidor final: os animais. Por isso que em alguns lotes foi detectada a presença de monoetilenoglicol. Por isso, nessa incorreta identificação de rótulos. Então a conclusão da investigação da Polícia Civil é nesse sentido: chegou ao consumidor final um produto alimentício que poderia ter sido vendido apenas para o ramo industrial”, disse a delegada Danúbia Quadros, em entrevista nesta segunda-feira (5).

Ainda segundo a delegada, se comprovado o dolo ou a culpa dos indiciados na produção dos petiscos contaminados, eles podem pegar de 10 a 15 anos de prisão.

 

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