violência

Quem é a PM morta na porta de casa no Rio?

A policial trabalhava em um setor dedicado à investigação de milicianos e contraventores

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(Crédito: Reprodução)
Criminosos armados atiraram e mataram a Policial Militar, Vaneza Lobão, de 31 anos. Ela estava na porta de casa, na noite desta sexta-feira (24), em Santa Cruz, Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro.

A policial Vaneza era lotada na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) e atuava em um setor dedicado à investigação de milicianos e contraventores. A unidade é subordinada à Corregedoria-Geral da Polícia Militar.

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Segundo a PM, criminosos armados atiraram contra a policial na porta da casa dela e fugiram. Ela foi morta com tiros de fuzil disparados por bandidos encapuzados, que estavam em um carro preto.

De acordo com informações preliminares, os assassinos já aguardavam a policial no momento em que ela abria a garagem para entrar com seu carro.

Solidariedade

Nas redes sociais, a irmã mais velha de Vaneza lamentou o crime e afirmou que daria a vida pela irmã.

“Eu morri, morri quando me disseram que você se foi! Você sempre será o amor da minha vida, minha filha, milha melhor amiga, a sua Lealdade com os seus jamais será esquecida. Covardia, revolta, é o que meu coração sangra. Daria minha vida para você viver em meu lugar”, disse a nutricionista Andreza Lobão.

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Disque Denúncia

O Disque Denúncia oferece recompensa de R$ 5 mil por informações que ajudem a identificar os suspeitos do crime. A Delegacia de Homicídios e a 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) foram acionadas.

Na madrugada deste sábado (25), durante diligências para tentar localizar os suspeitos do crime, a PM prendeu um miliciano no loteamento Madean, em Santa Cruz. Uma arma foi apreendida com o criminoso, mas a polícia diz que ainda não é possível confirmar se ele participou do assassinato de Vaneza.

Desde o início do ano, 52 agentes de segurança foram mortos no Rio de Janeiro. De acordo com o Disque Denúncia, entre os mortos, 46 eram policiais militares.

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A policial estava na corporação há 10 anos e ainda não há informações sobre seu sepultamento.

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