Rio Grande do Norte

Quem são os fugitivos de uma prisão de segurança máxima em Mossoró?

Os foragidos são Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos; criminosos são ligados ao Comando Vermelho

Dois presos fugiram de uma unidade penitenciária de segurança máxima em Mossoró, no Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira (14). Os foragidos são Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos.
Ambos somam mais de 150 anos em condenações – Créditos: Reprodução

Dois presos fugiram de uma unidade penitenciária de segurança máxima em Mossoró, no Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira (14). Os foragidos são Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos.

Publicidade

Ambos estavam na prisão de Mossoró desde 27 de setembro de 2023, logo após serem transferidos por envolvimento em uma rebelião no presídio Antônio Amaro, no Acre. O movimento acabou com cinco detentos mortos.

As secretarias de Segurança Pública e de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte informaram apoio na captura dos criminosos. A Polícia Federal também envolveu-se no caso, com o intuito de investigar os responsáveis pela concretização da fuga.

Conhecidos como “Tatu” e “Deibinho”, eles integravam o Comando Vermelho, facção originária do Rio de Janeiro, cujo chefe, Fernandinho Beira-Mar, também encontra-se preso na mesma unidade, em Mossoró, desde o último dia 11.

A assessoria de imprensa do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) afirmou, ao g1, que todas as informações dos detentos estão disponíveis em suas respectivas fichas, já entregues à unidade do RN. Os documentos somam mais de 150 anos de prisão. Nesse sentido, Deibson cumpria 81 anos de prisão após condenação por assalto a mão armada. Enquanto que Rogério acumula 74 anos pelo mesmo crime.

Publicidade

O Rio Grande do Norte tem um extenso histórico de problemas penitenciários. Por exemplo, em março de 2023, uma onda de ataques criminosos assolou o estado. Cerca de 300 ocorrências foram registradas ao longo de pouco mais de uma semana. A maioria dos criminosos envolvidos integravam a facção Sindicato do Crime, muitos já com antecedentes criminais. Os agentes protestavam a falta de “regalias” nas instituições criminais, como visitas íntimas.

Repercussão

Membros da oposição ao Governo Lula deferiram suas críticas ao corrido, associando o mandato do presidente com a fuga. O deputado Alexandre Ramagem, recentemente investigado no caso da Abin paralela foi às redes sociais:

O senador Ciro Nogueira e a deputada federal Carla Zambelli também expressaram suas opiniões.

Publicidade

Publicidade

Assine nossa newsletter

Cadastre-se para receber grátis o Menu Executivo Perfil Brasil, com todo conteúdo, análises e a cobertura mais completa.

Grátis em sua caixa de entrada. Pode cancelar quando quiser.