O Índice de Favorabilidade para o Turismo (IFT-GKS) é um mecanismo essencial para avaliar as condições sociais, econômicas e de infraestrutura das capitais brasileiras, com o objetivo de atrair investimentos no setor turístico. Lançado como uma ferramenta técnica, o índice busca orientar decisões tanto de governos quanto de investidores, proporcionando um planejamento eficaz no turismo. Com a primeira edição liderada por São Paulo, o IFT-GKS mostrou sua relevância no cenário turístico do Brasil.
Os rankings são compostos de nove variáveis distribuídas em três dimensões principais: social, econômica e infraestrutura de turismo. Cada uma destas dimensões avalia diferentes aspectos das capitais brasileiras, fornecendo uma visão abrangente das condições que favorecem ou não o turismo nas diversas regiões do país. O conjunto dessas análises resulta em um índice numérico que facilita a comparação entre diferentes localidades.
Quais são as capitais destaques no Índice?
Na última avaliação do IFT-GKS, São Paulo foi a capital que obteve a pontuação mais alta, alcançando um total de 78,59 pontos de um máximo de 100. Essa posição de destaque reflete as condições favoráveis que a cidade oferece em termos de infraestrutura, economia e aspectos sociais. Logo em seguida no ranking, aparecem as cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte, conhecidas por sua importância cultural e econômica.
Além das capitais das regiões Sudeste, destaca-se também Porto Alegre como líder no Sul, Brasília no Centro-Oeste, São Luís no Nordeste e Belém no Norte. Cada uma destas cidades representa um potencial turístico único, mostrando que o Brasil oferece mais do que destinos de lazer tradicionais, ao integrar turismo de negócios e outras atividades.
O que o índice avalia na hora de criar o ranking?
O IFT-GKS analisa as capitais brasileiras com base em três dimensões principais, cada uma focando em aspectos distintos e fundamentais. A primeira dimensão, social, inclui fatores como violência, acesso à saúde, saneamento básico e educação, aspectos considerados essenciais para a qualidade de vida dos turistas e dos moradores locais.
Na dimensão econômica, são considerados fatores como renda, disponibilidade de empregos, beneficiários de programas sociais e acesso à internet de alta velocidade. Estes fatores são fundamentais para avaliar a capacidade econômica das cidades de sustentar um setor turístico robusto e crescente.
A dimensão de infraestrutura turística, que possui peso dobrado no cálculo final, analisa a quantidade de leitos disponíveis e a tarifa média cobrada, refletindo diretamente na capacidade da cidade de receber turistas e oferecer serviços adequados.
Por que a pesquisa é importante para governos e investidores?
O IFT-GKS se destaca como uma ferramenta valiosa para governos e investidores por sua capacidade de fornecer dados confiáveis e atualizados. Segundo Guilherme Dietze, economista e presidente do Conselho de Turismo da Fecomercio de São Paulo, o índice atua como uma base técnica que apoia decisões relacionadas ao planejamento e investimento no turismo. Com revisões semestrais, o IFT-GKS mantém o mercado informado sobre oportunidades e tendências.
A análise detalhada proporcionada pelas dimensões do índice permite que gestores identifiquem áreas que necessitam de melhorias e priorizem investimentos que possam tornar suas cidades mais atrativas para o setor turístico. Além disso, oferece aos investidores uma visão clara sobre onde e como investir de forma estratégica.
Como o ranking impacta o futuro do turismo no Brasil?
Com seu foco em dados precisos e uma abordagem sustentável, o IFT-GKS ajuda a moldar o futuro do turismo no Brasil, promovendo um crescimento ordenado e benéfico para as comunidades locais. Ao incentivar o desenvolvimento de projetos turísticos alinhados com as especificidades de cada região, contribui para uma economia local próspera e diversificada.
O índice também destaca a capacidade do Brasil de oferecer um turismo variado, não se limitando à tradicional dicotomia entre lazer e negócios, mas incluindo também ecoturismo, turismo cultural entre outros. São Paulo, como a capital líder, serve como uma vitrine das oportunidades que o turismo pode oferecer quando há uma conjunção de fatores sociais, econômicos e de infraestrutura bem desenvolvidos.
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