Seca devastadora no DF: Chuvas mínimas e ar irrespirável!

O Distrito Federal está passando por uma das piores secas já registradas nos últimos 44 anos.

Seca devastadora no Distrito Federal: Chuvas mínimas e ar irrespirável!
Seca devastadora no Distrito Federal: Chuvas mínimas e ar irrespirável! – Crédito: Evaristo SA/AFP

O Distrito Federal está passando por uma das piores secas já registradas nos últimos 44 anos. Especialistas do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) alertam que essa situação de seca deve persistir ou até mesmo se agravar nos próximos meses.

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Entre maio e agosto de 2024, foi registrada a menor incidência de chuvas desde a década de 1980. Não apenas Brasília, mas outros 16 estados brasileiros também enfrentam uma seca sem precedentes. A pesquisadora do Cemaden, Ana Paula Cunha, destaca que a escassez de chuvas poderá continuar em setembro.

Como a seca está afetando o Distrito Federal?

A seca no Distrito Federal teve início em 2023. Em dezembro daquele ano, a falta de chuvas já havia atingido um nível considerado “moderado”. Nos meses seguintes, a situação apenas piorou. De maio a agosto de 2024, muitas áreas registraram seca excepcional, uma condição extremamente rara e preocupante.

Ana Paula Cunha revelou que, além da ausência de chuvas durante o inverno — período que normalmente registra baixa precipitação, mas ainda assim alguma quantidade de chuvas –, algumas localidades passaram meses sem nenhuma gota de água.

Quais são as projeções para o futuro da seca?

A especialista do Cemaden também apresentou projeções preocupantes para os próximos anos. Segundo estudos, até 2040 a tendência é que regiões do Norte, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil enfrentem períodos severos de seca tão graves ou piores do que os registrados em 2024.

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A médio e longo prazos, os cenários não são otimistas. O desafio de combater a seca e garantir fontes de água suficientes se manterá e demandará esforços contínuos de monitoramento e medidas de mitigação.

Qual é a relação entre seca e poluição?

Além da escassez de chuvas, a qualidade do ar no Distrito Federal está fortemente afetada. Na noite do último domingo, 25 de agosto, o ar chegou a uma classificação de “péssimo”. Brasília foi considerada a 4ª cidade mais poluída do Brasil, de acordo com dados do site AQI.

  • Partículas de poeira: 2,3 vezes acima do valor-limite indicado pela OMS.
  • Queimadas e incêndios: contribuíram para uma espessa nuvem de fumaça.
  • Impacto na saúde: qualidade do ar ruim pode causar problemas respiratórios.

Felizmente, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê uma mudança nos ventos que pode “empurrar” a fumaça para o leste, melhorando a qualidade do ar nos próximos dias. A expectativa é que, a partir do fim de semana, o céu volte a ficar mais limpo.

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O que podemos esperar no combate à seca?

Enquanto lidamos com os impactos imediatos da seca, é crucial começar a pensar em estratégias a longo prazo para lidar com eventos climáticos extremos como esse. Algumas possíveis medidas incluem:

  • Investimentos em infraestrutura hídrica: ampliar reservatórios e sistemas de distribuição de água.
  • Políticas de conservação: promover o uso consciente da água e campanhas de conscientização.
  • Pesquisa e inovação: incentivar estudos para encontrar soluções sustentáveis.

Essas ações são fundamentais para garantir que a população do Distrito Federal e de outras regiões afetadas possa enfrentar futuras secas de maneira mais eficaz.

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