Após denúncias de violência contra a comunidade Yanomami, a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal aprovou a realização de uma diligência para investigar a situação. O pedido foi feito pelo Senador Humberto Costa (PT-PE).
É obrigação da Comissão de Direitos Humanos do Senado tomar providências contra esta mazela que está matando os Yanomami. O governo de Bolsonaro é omisso e está deixando a comunidade Yanomami desaparecer. Não podemos permitir tamanha tragédia. pic.twitter.com/bMq97imN6O
— Humberto Costa (@senadorhumberto) May 3, 2022
“Tanto o Ministério Público Federal (MPF) quanto o Supremo Tribunal Federal (STF) cobraram o governo brasileiro por explicações e ações efetivas para frear a crise que atinge esta comunidade. No entanto, o que observamos é que o Estado brasileiro ainda é omisso e está deixando a Comunidade Yanomami desaparecer”, apontou o senador.
De acordo com o site Aventuras na História, o caso gerou indignação também do deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), que exige que a Justiça brasileira forneça respostas sobre crimes cometidos por garimpeiros contra esta comunidade.
CADÊ OS YANOMAMI?
Após denúncias de estupro e morte de uma menina de 12 anos e do desaparecimento de uma criança de 3 anos, a comunidade Aracaçá está desaparecida e as casas foram queimadas. Exigimos respostas!— Alessandro Molon 🇧🇷 (@alessandromolon) May 3, 2022
No dia 25 de abril, Júnior Hekurari, líder indígena de Waikás, realizou uma denúncia sobre garimpeiros que teriam se aproveitado de um momento em que grande parte dos indígenas da comunidade havia ido caçar para invadir a comunidade. Apenas uma mulher, uma menina de 12 anos e uma criança pequena, se encontravam no local. Elas foram levadas para o acampamento de um garimpo ilegal de ouro e a garota foi violentada até a morte. A criança foi jogada no rio e está desaparecida.