“Travesti não é bagunça”: esté o célebre bordão de Luana Muniz, travesti que ficou conhecida como a “Rainha da Lapa”, no Rio de Janeiro.
Mas a ‘bagunça’ aconteceu nas ruas e áreas verdes nos fundos do Cartório Eleitoral, no centro de Ceilândia, cidade-satélite de Brasília (DF), se torna um ponto de sexo ao ar livre ainda no meio da tarde.
Travesti no ponto de encontro
Posicionadas nos canteiros e em áreas de estacionamento que atendem aos comércios próximos, as profissionais aguardam clientes que rodam pela região de carros, motos e até de bicicletas. A contratação dos serviços é rápida. O programa de uma travesti sai por R$ 50.
Nem sempre corre tudo bem na relação clientes-travestis. Os desacertos acompanhados de barracos são frequentes e assustam moradores dos arredores.
Em uma das gravações registrada por um morador, um homem e uma travesti discutem sobre o pagamento de um programa: o cliente se recusava a pagar pela contratação após o serviço consumado.
A travesti pegou uma pedra para atirar no cliente e ameaçou danificar o carro em que ele estava. Sem roupas, ela gritava e exigia o pagamento dos valores acordados.
Todos foram levados para a delegacia
Assustados, moradores chamaram a Polícia Militar do Distrito Federal. Minutos depois, uma viatura chegou ao local e abordou algumas travestis e também homem envolvido na confusão. Todos eles acabaram sendo levados para a delegacia.
amo me reunir com os amigos q gosto pra ficar vendo briga de facção e de travesti batendo em cliente q nao paga
— em (@arhtly) January 29, 2019