O serviço de inteligência da Ucrânia acusou a Rússia, neste sábado (12), de atirar contra um comboio que estava retirando mulheres e crianças do vilarejo de Peremoha, na região de Kiev, capital ucraniana, matando sete pessoas, incluindo uma criança.
“Após o ataque, os ocupantes forçaram o restante da coluna a voltar a Peremoha e não estão permitindo que eles saiam da vila”, disse o serviço de inteligência em um comunicado. De acordo com a Reuters, o total de feridos ainda é desconhecido.
A Rússia nega estar tentando atingir civis desde o começo da invasão em 24 de fevereiro e coloca a culpa em ucranianos por obstáculos nas tentativas de retirar pessoas das regiões mais afetadas.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse neste sábado que, por causa do conflito, algumas pequenas cidades ucranianas não existem mais.
I spoke with @OlafScholz, @EmmanuelMacron. We discussed countering the aggressor, RF crimes against civilians. I ask my partners to help in releasing the captive mayor of Melitopol. Prospects for peace talks also discussed. We must stop the aggressor together
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 12, 2022
ONU estima número de mortes
Pelo menos 579 civis foram mortos, incluindo 42 crianças, e mais de mil ficaram feridos na Ucrânia desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No balanço anterior, a entidade havia informado que 564 pessoas perderam a vida e 982 ficaram feridas no conflito que já dura 17 dias. Segundo a ONU, o número real pode ser significativamente muito maior.