João Farias

“Vamos transformar o Centro de São Paulo”, diz Secretário Municipal de Habitação

Em entrevista exclusiva ao Grupo Perfil Brasil o Secretário Municipal de Habitação, João Farias, falou dos desafios à frente da pasta e das ações para oferecer moradia à população em situação de rua.

João Farias, Secretário Municipal de Habitação de SP (Crédito: Divulgação)

Basta andar pelo centro de São Paulo para observar o número de pessoas morando nas ruas. Um flagelo que foi intensificado devido à pandemia, com a perda de emprego, renda e a desestruturação familiar. Segundo o Censo mais recente feito pela Prefeitura de SP,  hoje são quase 32 mil pessoas em situação de rua. Em dois anos, essa população cresceu 31%.

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Com este cenário desolador, fica a pergunta: Quais as ações da Secretaria de Habitação diante deste flagelo social?

Em entrevista exclusiva, o Secretário Municipal de Habitação de São Paulo, João Farias (Republicanos), falou sobre este e outros desafios à frente da pasta.

“O ex-prefeito Bruno Covas dizia que a pandemia escancarou as desigualdades e o quanto temos que avançar para reduzir este quadro… Especificamente, quanto à população em situação de rua, a Prefeitura tem hoje o Programa Reencontro, que envolve várias secretarias, com o objetivo de atender a estas pessoas em várias frentes”, afirma.

Farias falou sobre uma realidade de boa parte da população: os grandes deslocamentos, as horas perdidas no transporte público para ir e voltar do trabalho. “Estamos requalificando 10 edifícios abandonados no centro e estamos lançando a PPP da locação social“, explica.

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O investimento do programa habitacional “Pode Entrar” gira em torno de R$8 bilhões de reais. Farias afirma que é o maior investimento na área de habitação em São Paulo.

Em parceria com a iniciativa privada, vamos  revitalizar a região, atender a população de rua e trabalhadores que queiram morar lá, e assim, trazer qualidade de vida aos paulistanos”, afirma.

O secretário conta que sentiu na pele as dificuldades de morar longe do trabalho. “Comecei a trabalhar aos 12 anos. Fui engraxate, fazia carreto em feira, vendi sorvete na rua…  Saía do Jardim Miriam Sampaio, na Zona Sul de São Paulo, e ia para a Barão de Itapetininga. Eram quase 2 horas pra ir, 2 horas pra voltar. Conheço de perto as necessidades da população”, conta.

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A entrevista completa você assiste aqui!

 

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