destroço espacial

Satélite russo quase colide com nave da NASA

O órgão espacial dos Estados Unidos emitiu um comunicado explicando que o “quase-choque” ocorreu na Termosfera, a cerca de 600 km da superfície terrestre, por volta das 3h30 (horário de Brasília)

O satélite desativado Cosmos 2221, lançado pela Rússia, chegou perto de colidir, nesta quarta-feira (28), com a rota da nave Thermosphere Ionosphere Mesosphere Energetics and Dynamics (TIMED), da agência espacial norte-americana NASA, que busca aprofundar o conhecimento do impacto do Sol na atmosfera.
Representação ilustrativa da missão TIMED, da NASA – Créditos: X/Reprodução

O satélite desativado Cosmos 2221, lançado pela Rússia, chegou perto de colidir, nesta quarta-feira (28), com a rota da nave Thermosphere Ionosphere Mesosphere Energetics and Dynamics (TIMED), da agência espacial norte-americana NASA, que busca aprofundar o conhecimento do impacto do Sol na atmosfera.

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O órgão espacial dos Estados Unidos emitiu um comunicado explicando que o “quase-choque” ocorreu na Termosfera, a cerca de 600 km da superfície terrestre, por volta das 3h30 (horário de Brasília). Segundo a NASA, uma eventual colisão poderia desencadear uma “geração de destroços significativa”, devido à quantidade de “lixo espacial” e satélites na região. Confira o comunicado oficial na íntegra:

O Departamento de Defesa confirmou que o nave Thermosphere Ionosphere Mesosphere Energetics and Dynamics (TIMED), da NASA, e o satélite russo Cosmos 2221 se cruzaram seguramente em órbita às 1h34 A.M. (EST) nesta quarta-feira (28). A NASA confirmou que a TIMED está funcional. Apesar do fato de que os dois satélites não-manobráveis se aproximarão de novo, este foi o encontro mais próximo na órbita prevista, visto que a altitude de ambos se distancia.

A missão TIMED estuda a influência do Sol e da atividade humana na Mesosfera terrestre e na baixa Termosfera/Ionosfera. A região é uma porta de entrada entre a Terra e o espaço, onde há o primeiro depósito de energia solar no ambiente terrestre.

O problema do lixo espacial

A NASA monitora cerca de 30 mil objetos grandes localizados na faixa de dois mil quilômetros acima da superfície do nosso planeta. Apesar do grande número, ainda há inúmeras partes menores que orbitam a Terra e oferecem ameaça de um efeito cascata de destroços espaciais, chamado de Síndrome de Kessler.

Para sanar o problema, astrônomos ao redor do mundo propõem ideias. Profissionais espaciais australianos sugerem a criação de um laser capaz de explodir estas partes menores, liberando a camada. Já a Agência Espacial Europeia (ESA, em inglês) quer lançar um robô com quatro “garras” para coletar o maior número possível de lixo espacial.

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