Empresas deixam Rússia em meio à guerra com Ucrânia

A Visa e a Mastercard bloquearam várias instituições financeiras russas da rede.

Não para de subir o número de empresas que decidiram deixar a Rússia ou aplicar sanções ao país por causa da guerra iniciada pelo presidente Vladimir Putin na Ucrânia. A montadora americana Ford anunciou nesta terça-feira (1) a suspensão das operações na Rússia.

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De acordo com o comunicado da Ford publicado no Twitter, a decisão tem efeito imediato e vale até novo aviso. A montadora americana faz parte de uma joint venture com a russa Sollers. 

A Harley-Davidson, famosa marca de motocicletas americanas, foi na mesma linha e suspendeu seus negócios e remessas de motos para a Rússia. A fabricante inglesa Jaguar Land Rover e a montadora sueca Volvo Cars também vão parar as entregas de veículos ao país de Putin, segundo o site da CNN Brasil. 

Ainda no mundo corporativo, a Visa e a Mastercard bloquearam várias instituições financeiras russas da rede. A decisão é em cumprimento com as sanções econômicas impostas ao governo russo pela invasão da Ucrânia. 

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No último sábado (26), a União Europeia, o Canadá e os Estados Unidos anunciaram que alguns bancos russos seriam bloqueados do sistema de pagamentos internacionais SWIFT. A medida é uma das mais fortes contra a Rússia e tem o objetivo de isolar o país do mercado financeiro internacional. 

A União Europeia também bloqueou aviões russos de usarem o espaço aéreo dos 27 países que compõem o bloco. Em resposta à Rússia baniu aviões de mais de 30 países, incluindo os europeus. 

Entenda a guerra entre Rússia e Ucrânia

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou a invasão da Ucrânia, na noite da última quarta-feira (23). Desde então, tropas dos dois países combatem dentro do território ucraniano. 

Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. Putin não admite a possibilidade e exige que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na organização. 

O presidente russo também alega que a Ucrânia está sob influência estrangeira e que não merece ser um país independente. 

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