Na última segunda-feira, a União Europeia lançou um ataque forte contra as atividades econômicas da Rússia através da imposição do 14° pacote de sanções. Essas restrições surgem como resposta direta à contínua agressão russa no território ucraniano, sinalizando um aumento na severidade das repercussões internacionais.
O comunicado oficial do Conselho da UE detalha as novas medidas, que marcam a primeira vez que o bloqueio atinge diretamente a importação de gás natural liquefeito russo. Essa manobra visa diminuir uma das fontes de receita mais significativas que o Kremlin usa para sustentar o conflito na Ucrânia.
O que inclui o novo pacote de sanções da UE contra a Rússia?
Com este novo conjunto de sanções, 116 entidades, incluindo pessoas físicas e organizações, enfrentarão barreiras significativas. Estão agora proibidas de acessar quaisquer bens que possuam dentro dos estados membros da UE e também de viajar para esses países. Além disso, introduz-se uma estratégia de vigilância aprimorada para evitar tentativas de contorno dessas sanções, obrigando empresas situadas na EU a monitorarem suas subsidiárias e parceiros de outsourcing.
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Até então, a UE era substancialmente dependente do gás russo, que representava 40% de suas importações de gás em 2021. No entanto, esse número já havia reduzido para 8% até 2023, mostrando um esforço deliberado e estruturado para diminuir essa dependência. Com estas novas restrições, espera-se uma redução ainda maior, enfraquecendo um setor que contribui com quase 8 bilhões de euros por ano para o PIB russo.
Como a UE planeja manter a eficácia das sanções?
A estratégia inclui barreiras, não apenas em transações comerciais diretas, mas também exige vigilância sobre operações financeiras, incluindo aquelas que envolvem cripto moedas. Empresas europeias que negociarem com bancos que continuam operando com a Rússia ou contribuindo para a indústria de defesa do país deverão interromper imediatamente tais associações.
As sanções são um claro indicativo de uma Europa cada vez mais unida e firme em sua postura contra a invasão da Ucrânia pela Rússia. Isso marca um dos enfrentamentos geopolíticos mais decisivos e tensos dos últimos tempos. A comunidade internacional mantém seus olhos atentos nos desenvolvimentos que essas tensões trarão para o panorama global.
* Sob supervisão de Lilian Coelho