Forças do Ocidente têm fornecido armas à Ucrânia, mas sem o intuito, por enquanto, de entrar em confronto direto com forças da Rússia.
A invasão russa na Ucrânia expôs um confronto direto entre os dois países sem data para terminar. Mas desenha-se uma disputa que envolve também importantes potências do Ocidente, como os EUA e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança que justamente tem papel sensível na disputa.
Apesar de a Ucrânia não ser um membro do bloco, ela é um considerada um “país parceiro” — e essa aproximação desagrada a Rússia.
Em menos de uma semana, EUA e Otan enviaram mais de 17 mil armas antitanque por Polônia e Romênia, segundo o jornal “The New York Times”.
O material bélico foi descarregado de aviões militares para poder chegar até Kiev e outras grandes cidades por terra.
A principal fronteira usada até agora é a da Polônia, país que faz parte da Otan e está recebendo a maior parte de refugiados da Ucrânia.
«14-й день героїчного опору українського народу російській навалі. Яка, власне, триває сотні років і в нас нарешті є історичний шанс поставити на цьому крапку.
— Defence of Ukraine (@DefenceU) March 9, 2022
Від сьогодні ми ще на один день ближче до перемоги!» – Ганна Маляр ➡️ https://t.co/BRwEA2JIDe pic.twitter.com/AxogpOYb8Z
Enquanto isso, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tem cobrado os países por mais ajuda. A corrida também é contra o tempo, já que rotas de abastecimentos, que ainda estão abertas e ajudam a chegar até a Ucrânia, podem ser fechadas a qualquer momento.
Um dos principais desafios é desenvolver estratégias de como entregar as remessas de forma segura e sem se envolver diretamente. Logo no início do conflito, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou com “consequências jamais vistas” para quem interferir em suas intenções militares.