Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, foi às redes sociais para denunciar mais um bombardeio da Rússia nesta terça-feira (3).
De acordo com ele, relatórios preliminares revelaram que 41 pessoas haviam morrido e mais de 180 estavam feridas depois que dois mísseis balísticos atingiram a cidade de Poltava.
47 mortos
Algumas horas mais tarde, a mulher de Zelensky e primeira-dama, Olena Zelenska, anunciou que o número de vítimas havia aumentado: 47 mortos e 206 feridos.
Um dos edifícios de uma instituição de ensino, o Instituto de Comunicações, foi parcialmente destruído, e um hospital próximo também foi atingido no ataque.
“As pessoas se viram sob os escombros. Muitos foram salvos. Mais de 180 pessoas ficaram feridas. Infelizmente, muitos morreram. Até esse momento, sabe-se que 41 pessoas morreram. Minhas condolências a todos os parentes e amigos”, afirmou a primeira-dama.
Zelensky e outros membros do governo ucraniano estão fazendo uso das redes sociais com frequência para mostrar as consequências de ataques vindos da Rússia. Eles apelam a aliados que reconsiderem autorizar o uso de armas de longo alcance.
Ataque da Rússia
O ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, usou seu perfil em uma rede social para mostrar um ataque russo a uma mesquita em Kiev, nesta segunda-feira (2).
Umerov postou fotos do centro cultural do local vandalizado e afirmou que o cenário é consequência de um “ataque noturno dos invasores russos”. Também afirmou que 35 mísseis de vários tipos e 23 drones foram lançados contra o território ucraniano pela Rússia só nesta segunda.
“O terror não tem respeito por nenhuma fé, nenhuma misericórdia pelas pessoas, suas casas ou infraestrutura crítica do país. O regime do Kremlin está destruindo tudo. A defesa aérea e as capacidades de longo alcance para a Ucrânia são a única maneira de parar o terror russo”, escreveu o ministro.
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