O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), disse neste domingo (31) que acredita no diálogo para que a Medida Provisória (MP) da reoneração da folha de pagamentos seja aprovada pelo Congresso Nacional.
“Acredito no diálogo. Lula é o presidente do diálogo. Não é fácil resolver dois problemas de uma vez, como arcabouço e reforma”, disse Alckmin.
A Medida Provisória que prevê uma reoneração gradual a partir de 1º de abril de 2024 foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (29).
A proposta bate de frente com a decisão tomada pelo Congresso Nacional, que havia derrubado o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia do Brasil.
Parlamentares reagiram mal à decisão do ministro Fernando Haddad. A Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), por exemplo, já acionou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para pedir a devolução da proposta ao Palácio do Planalto.
Pacheco disse que viu com “estranheza” a medida e que fará uma análise “técnica” e “apurada” sobre o conteúdo da matéria, que também deverá ser discutida com líderes partidários da Câmara e do Senado nos próximos dias.
Na sexta-feira (29), após o governo editar a MP, o vice-presidente já havia saído em defesa da reoneração definida pelo Ministério da Fazenda.
“É uma Medida Provisória que procura de um lado ficar atento à constitucionalidade e de outro lado atento as contas públicas e reduzir o impacto no déficit”, disse à CNN na ocasião. Hoje, durante coletiva, Alckmin voltou a reafirmar essa “preocupação” do governo com a meta.
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