Muitos brasileiros cruzaram a fronteira para garantir gasolina mais barata na Argentina e enfrentaram longas filas, de até 4 horas de espera. A cidade de Puerto Iguazú faz fronteira com Foz do Iguaçu, no Paraná.
Os cinco postos da cidade, que possui 80 mil habitantes, não conseguem atender a demanda, uma vez que passaram a receber um volume menor de gasolina e diesel após a alta do petróleo, de acordo com o portal Uol. Em Puerto Iguazú, a gasolina é mais cara para consumidores estrangeiros. Para os argentinos, o litro do combustível custa entre R$ 5,17 a R$ 5,56, já para brasileiros e paraguaios, a gasolina aditivada custa cerca de R$ 6,65 a R$ 6,82, conforme o câmbio.
Ainda assim, a gasolina mais barata na Argentina compensa para os brasileiros. Em Foz do Iguaçu, o combustível custa em média R$ 7,30 o litro, podendo chegar até R$ 7,49. Na cidade Argentina, os estrangeiros só são autorizados a abastecer com a gasolina aditivada, que é mais cara. Além disso, só podem adquirir 40 litros por tanque e respeitar os horários determinados pelos postos.
As bombas ficam disponíveis para o atendimento de estrangeiros das 12h às 18h e das 23h às 6h em dias de semana, e das 12h às 6h em finais de semana e feriados. Alguns estabelecimentos não vendem para brasileiros e outros postos fazem filas diferenciadas para argentinos e estrangeiros.
Da mesma forma que o trigo, o pior momento do petróleo (brent) foi na semana entre os dias 3 e 10 de março, mas continua em alta, agora em torno de US$ 117/barril, e alta de mais de 78% em um ano. Hoje, alta de +1,27%. pic.twitter.com/LKhZ1jsVnN
— Fábio Talhari ????????????????♌ (@FabioTalhari) March 23, 2022