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Dólar cai para R$ 5,16 à espera de dados nos Estados Unidos

O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.573 pontos, com alta de 0,36%

Em um novo dia de ajustes, o dólar caiu pela segunda vez consecutiva e fechou no menor valor em dez dias. A bolsa de valores subiu pela terceira vez seguida e voltou a superar os 125 mil pontos.
Dados do PIB dos EUA devem ser divulgados – Créditos: Valter Campanato/Agência Brasil

Em um novo dia de ajustes, o dólar caiu pela segunda vez consecutiva e fechou no menor valor em dez dias. A bolsa de valores subiu pela terceira vez seguida e voltou a superar os 125 mil pontos.

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O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (22) vendido a R$ 5,169, com recuo de R$ 0,031 (-0,59%). A cotação chegou a abrir em pequena alta, mas recuou após a abertura dos mercados nos Estados Unidos. Ao longo da tarde, operou um pouco acima de R$ 5,17, até fechar na mínima do dia.

A moeda norte-americana está no menor valor desde o último dia 12, quando tinha fechado em R$ 5,12. A divisa acumula alta de 3,07% em abril e sobe 6,51% em 2024.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pelo alívio. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.573 pontos, com alta de 0,36%. No mês de abril, a bolsa registra queda de 1,98%.

O destaque foram as ações da Petrobras, os papéis mais negociados na bolsa, que subiram após o Conselho de Administração da companhia decidir que tem condições de pagar 50% dos dividendos extraordinários sem prejudicar os investimentos da petroleira.

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As ações ordinárias da Petrobras, com direito a voto em assembleia de acionistas, subiram 2,43% e fecharam em R$ 43,76. Os papéis preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos, valorizaram-se 2,39%, encerrando em R$ 41,50. A alta é decorrente de declarações da estatal de que a distribuição de apenas metade dos dividendos extraordinários não comprometeria sustentabilidade da empresa.

O que movimentou o dólar?

O mercado financeiro aguarda a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos e no Brasil. Na próxima quinta-feira (25), espera-se o relatório do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre estadunidenses. Com isso, o novo índice inflacionário será calculado.

Com dados divulgados na semana passada, investidores estimam que o Federal Reserve inicie seu corte de juros apenas em setembro.

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A possibilidade de o Banco Central brasileiro reduzir o ritmo de corte da Selic (juros básicos da economia) e o arrefecimento das tensões entre Irã e Israel abriram espaço para a realização de lucros, com os investidores vendendo dólares para embolsarem ganhos recentes.

*Com informações de Agência Brasil

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