O dólar à vista fecha em queda em meio a máximas do Ibovespa. Nesta segunda-feira (11), a moeda sofreu perda de 1,04%, cotado a R$ 4,9312.
O Ibovespa encerrou o dia em alta de +aos 116.883,34 pontos, beneficiado, principalmente, pelo avanço das companhias do setor de siderurgia e mineração.
A disparada se deve ao apetite ao risco no exterior, despertada por melhora das expectativas em torno da economia chinesa, principalmente nos preços de commodities metálicas. As cotações futuras do minério de ferro subiram mais de 2%.
“Bolsa brasileira subiu com notícias positivas vindo da China em relação à inflação e crédito, que animaram os mercados aqui e mundo afora. Bolsas sobem ao redor do mundo com os investidores dando um voto de confiança na retomada do crescimento da economia chinesa. Minério subiu em Dalian, puxando setores de mineração e siderurgia por aqui”, disse Leandro Petrokas, diretor de research da Quantzed, ao portal Infomoney.
Os novos empréstimos na China superaram o consenso. Fora isso, o governo do gigante asiático afrouxou as regras para seguradoras investirem em ações, tentando impulsionar o mercado de capitais por lá.
Além disso, Banco do Povo da China (PBoC, o banco central chinês) informou que bancos ampliaram de forma relevante a concessão de empréstimos em agosto e declarou que vai agir para da suporte a moeda chinesa, o yuan, evitando comportamentos que “perturbem a ordem” do mercado cambial.
Por aqui, as atenções se voltam para a divulgação amanhã do IPCA de agosto, que pode mexer com as expectativas em torno do ritmo de ciclo de redução da taxa Selic, embora o Banco Central tenha sinalizado com cortes da magnitude de 0,50 ponto porcentual por reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
O Boletim Focus trouxe ligeiro aumento das expectativas para o IPCA deste ano (de 4,92% para 4,93%) e de 2024 (de 3,88% para 3,89%).