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Governo ainda considera leilão para compra de arroz, diz ministro

Teixeira destacou que recorrer ao exterior para aumentar a oferta do produto pode ser uma saída para evitar novos reajustes no preço

Governo ainda considera leilão para compra de arroz, diz ministro
Ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira – Crédito: Agência Brasil

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse nesta quarta-feira (10) que o governo federal ainda considera realizar um leilão para a importação de arroz. Teixeira destacou que recorrer ao exterior para aumentar a oferta do produto pode ser uma saída para evitar novos reajustes no preço.

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Os produtores garantiram preços baixos, mas estamos com uma pesquisa em todas as capitais, que indicam preços altos. Essa realidade está se estendendo muito. O governo não retirou de seu radar a decisão de fazer o leilão. Nosso sentimento é que não houve recuo de preços, embora os produtores tenham afirmado que não sofreram perdas com as enchentes”, afirmou em entrevista ao jornal O Globo.

Membros do governo têm divergido sobre novo leilão

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) promoveu um leilão para a importação de arroz em resposta ao aumento dos preços após enchentes no Rio Grande do Sul, que é responsável por cerca de 70% da produção do grão no Brasil.

O primeiro leilão, realizado em 21 de maio, foi suspenso, e o segundo foi anulado devido a inconsistências nos dados das empresas vencedoras. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu a existência de irregularidades no processo.

Desde então, o governo está dividido sobre a realização de um novo leilão. Em 3 de julho, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, declarou em entrevista à GloboNews que o leilão não seria necessário, pois os preços do arroz haviam se normalizado.

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No entanto, horas depois, no Palácio do Planalto, Teixeira, ao ser questionado, disse que todas as possibilidades estavam sendo estudadas e que a decisão final caberia a Lula.

Teixeira também mencionou que, caso o leilão fosse realizado, o edital passaria por ajustes para garantir que nenhuma empresa sem qualificação adequada participasse.

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