
A partir desta quinta-feira (6), as novas taxas de juros para o crédito consignado oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entram em vigor. Essa atualização segue uma recente decisão do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), que aprovou a medida visando adaptar-se às mudanças na economia e específicamente na taxa básica de juros, a Selic.
Essa alteração representa uma diminuição nas taxas, transferindo de 1,68% para 1,66% ao mês no empréstimo pessoal e de 2,49% para 2,46% nos juros aplicados ao cartão de crédito consignado e o cartão de benefício. Esta medida implica que todos os bancos e instituições financeiras credenciados devem ajustar suas cobranças segundo os novos índices, não podendo exceder os valores estipulados.
O que muda com a nova taxação para os beneficiários?
Ao acessar o crédito, aposentados e pensionistas do INSS podem comprometer até 45% de sua renda mensal com este serviço, sendo 35% para empréstimos pessoais e 10% destinados ao uso do cartão de crédito e do cartão de benefício. Com as novas taxas estabelecidas, espera-se que a carga financeira sobre esses beneficiários seja minimizada, facilitando assim a gestão de seus recursos.
Como verificar as novas taxas de juros do consignado?
- Acesse o portal ou o aplicativo Meu INSS.
- Utilize a ferramenta de busca, representada por uma lupa, e digite “Taxas de Empréstimo Consignado”.
- A página que se abre seguinte exibe uma lista das instituições bancárias com as taxas de juros atualizadas.
- Para explorar uma lista mais extensa de bancos, continue navegando até o final da página e clique em “Ver mais”.
- Caso deseje buscar por uma instituição específica, você pode fazer isso no topo da página.
Discussões e votações sobre a nova taxa
Na reunião que culminou na aprovação das novas taxas pelo CNPS, as opiniões estavam divididas. Enquanto representantes de entidades como a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação Nacional dos Aposentados (Cobap) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) votavam contra a redução, a maioria decidiu pela sua implementação.
Esta decisão apoia-se na necessidade de ajustar as taxas de juros ao contexto econômico recente, principalmente considerando as reduções progressivas na taxa Selic. Com taxas de juros mais baixas, o crédito se torna potencialmente mais acessível e menos oneroso, o que é de particular importância para o público de aposentados e pensionistas do INSS que dependem desses recursos para um complemento em sua renda.
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