O mercado financeiro manteve a projeção da semana passada de crescimento da economia brasileira: o PIB (Produto Interno Bruto) ficou acima de 2% para este ano. É o que mostra o boletim Focus divulgado hoje (30) pelo Banco Central (BC).
No entanto, o resultado supera a expectativa: há quatro semanas, a projeção era de que o índice ficasse em 1,89%.
O Focus traz as previsões de economistas e analistas de mercado consultados pelo BC. Para 2025, o mercado prevê crescimento de 2%, o mesmo das últimas 20 semanas, índice que se repete em 2026 e 2027.
Destaques do #Focus de 26/04/2024
Confira as projeções do mercado para a #economia brasileira: https://t.co/vqRIjOtJ7a#ipca #selic #cambio #pib pic.twitter.com/NiTCDuA4yr
— Banco Central BR (@BancoCentralBR) April 30, 2024
Estimativa do PIB para 2024
A estimativa para 2024 está dentro do intervalo de meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central. A meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2025, a previsão é de que a inflação fique em 3,6% e, em 2026, feche em 3,5%, a mesma para 2027.
Em relação aos juros básicos da economia, o mercado projetou uma taxa Selic de 9,5%. Todavia, segundo analistas,a referência para os juros no país deve diminuir o ritmo de queda. Há quatro semanas, a previsão era de que a Selic fechasse o ano em 9%.
Nas duas últimas reuniões, o corte na Selic foi 0,5 ponto percentual. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC indica que poderá não repetir o mesmo ritmo de corte na próxima reunião, agendada para os dias 7 e 8 de maio.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
Por fim, para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2025 em 9%. A estimativa para 2026 é que a taxa básica fique em 8,63% ao ano. Para 2027, a previsão é de 8,5%.
* Com informações da Agência Brasil