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Por que o voto do presidente do BC mostra divisão no Copom?

Dissonância entre diretores novos e antigos gera incertezas para próxima gestão do Banco Central, que começa em 2025

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Voto de Campos Neto mostra racha dentro do COPOM – Créditos: Reprodução/Agência Brasil

Na última quarta-feira (8), o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu abaixar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual (p.p.). O corte, entretanto, foi fruto de um voto acirrado – e quem desempatou foi Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central do Brasil (BC).

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Esta foi a segunda vez em menos de um ano que Campos Neto tomou um voto decisivo. No caso da discussão mais recente, 4 votos foram de novos diretores, indicados por Luiz Inácio Lula da Silva, e 5 votos vieram de diretores apontados durante o mandato passado no governo federal. A minoria era a favor de uma diminuição de 0,50 p.p. na taxa de juros.

Por que o voto foi tão dividido?

A presidência de Campos Neto no Banco Central vai até o fim deste ano. A “polarização” na votação desta semana está relacionada com a transição para a próxima gestão do órgão.

A expectativa é que o posto fique entre Gabriel Galípolo e Paulo Pichetti, membros da direção atual do BC. Ambos votaram a favor de uma redução de 0,50 p.p. da Selic. Além deles, votaram pela baixa Ailton de Aquino Santos e Rodrigo Alves Teixeira.

Por outro lado, os seguintes diretores votaram em prol da redução de 0,25 p. p.: Roberto Campos Neto (presidente); Carolina de Assis Barros; Otávio Ribeiro Damaso;  Diogo Abry Guillen; e Renato Dias de Brito Gomes.

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