Transações via Pix conquistam setor de turismo

Pix cresce como forma de pagamento em viagens

Transações via Pix conquistam setor de turismo
Operadoras de viagens e turismo aproveitam o sucesso do Pix (Crédito: Free-Photos/ Pixabay)

As transações via Pix conquistam cada vez mais espaço no Brasil. Lançado no país em novembro de 2020, o Pix, sistema de pagamento instantâneo brasileiro, desenvolvido pelo Banco Central, já superou os tradicionais DOC e TED em números de transações mensais. Em janeiro de 2021, foram realizadas cinco vezes mais transferências via Pix do que a tradicional TED. Em março, foram realizadas mais de 390 milhões de transações, número acima dos 275 milhões feitos no mês anterior, em fevereiro. Com a chegada do Pix, o Brasil entrou no ranking dos 10 países que mais realizam transações deste tipo, ficando em oitavo lugar.

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Para o setor do turismo não foi diferente. Operadoras de viagens e turismo como a BWT aproveitam o sucesso dessa transação e implementaram o Pix como forma de pagamento para facilitar os processos, pensando nas agências e agentes de viagens parceiros. Desde fevereiro, quando começaram a utilizar esse novo processo, 5% do total das transações aconteceram via Pix. Ao todo, mais de R$ 2 milhões já foram processados por meio da solução da empresa, nos últimos três meses. Além de conseguirem dar 3% de desconto para os clientes que optarem por essa forma de pagamento. 

Segundo o gerente geral da BWT Operadora, Gabriel Cordeiro, o Pix já ultrapassou as outras formas de pagamento à vista, pois oferece uma série de vantagens para os agentes e para o consumidor. “O link de pagamento, conforme a LGPD prevê, é viabilizado automaticamente, assim como a transação por Pix, que elimina processos, já que está integrada ao nosso sistema, fazendo com que, na confirmação do pagamento, já seja emitido o bilhete aéreo e enviado o voucher, reduzindo, inclusive, o risco de fraudes”, afirma.

Golpes Pix

O crescimento do Pix também aumentou o número de tentativas de golpes financeiros. Segundo a Agência Brasil, o Banco Central (BC) relatou no encerramento da campanha “O Pix é novo, mas os golpes são antigos”, que as eventuais fraudes decorrem da manipulação de contextos sociais por contraventores, e não de falhas de segurança no sistema.

De acordo com a Agência Brasil os participantes do evento listaram os principais golpes. Entre eles: pedido de dinheiro por aplicativo de mensagem clonado (Whatsapp ou Telegram) de amigos e conhecidos; SMS, e-mail ou ligações que pedem atualização de cadastros com links para páginas falsas e lojas virtuais falsas que jamais enviam os produtos comprados.

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