QUEDA NOS NÚMEROS

Vendas no varejo recuam 1% em maio, diz IBGE

Das oito atividades analisadas pela pesquisa do instituto, quatro tiveram resultados negativos em maio, com destaque para grupo “hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo”

Vendas no varejo recuam 1% em maio, diz IBGE
Nos primeiros cinco meses do ano, as vendas do varejo tiveram alta de 1,3% comparado ao mesmo período de 2022, segundo pesquisa do IBGE (Crédito Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

As vendas do varejo brasileiro caíram 1% em maio na comparação com abril de 2023, interrompendo uma sequência de quatro altas consecutivas. O mesmo valor foi registrado com relação a maio de 2022, quando houve queda de 1%. Já comparando com o indicador dos últimos 12 meses, o varejo cresceu 0,8%.

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Nos primeiros cinco meses do ano, as vendas do comércio tiveram alta de 1,3% comparado ao mesmo período de 2022. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas caiu 1,1% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral foi de 0,1%. Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 3,0% frente a maio de 2022, quinto mês consecutivo de variações positivas.

A queda de 1% configura um resultado abaixo das projeções do mercado, que esperavam uma estabilidade na comparação com abril, e alta de 2% nas vendas em relação ao ano anterior.

Das oito atividades analisadas pela pesquisa, quatro tiveram resultados negativos em maio: Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,2%), tecidos, vestuário e calçados (-3,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,3%) e móveis e eletrodomésticos (-0,7%). O segmento de hiper foi o destaque negativo do mês, após apresentar crescimento de 3,6% em abril.

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O gerente da pesquisa feita pelo IBGE, Cristiano Santos, explicou a importância do item hipermercados e agregados nos números. “Este é um setor que representa mais de 50% da fatia de todas as informações coletadas pela PMC. Além disso, a atividade vem de uma aceleração em abril, em um fenômeno que serviu para estancar as quedas anteriores”, disse.

As atividades pesquisadas que apresentaram crescimento foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,7%), combustíveis e lubrificantes (1,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,1%).

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