O julgamento do ator Alec Baldwin, de 66 anos, está previsto para ocorrer em julho deste ano no Novo México, EUA. Ele enfrenta a acusação de homicídio culposo após atirar contra a diretora de fotografia do filme “Rust”, Halyna Hutchins. Agora, novos detalhes sobre o caso foram divulgados em um documento apresentado pela promotora Kari Morrissey.
O documento revela que Baldwin foi descrito como alguém sem controle emocional, que frequentemente gritava e xingava a si mesmo e aos outros durante as filmagens, o que contribuía para falhas de segurança. Além disso, o ator é acusado de mentir sobre o incidente e tentar transferir a responsabilidade para terceiros.
Detalhes do documento escrito pela promotora
Uma das acusações aponta que Baldwin mudou sua versão dos eventos em uma entrevista após seu depoimento inicial para a polícia, incluindo a afirmação de que não foi ele quem puxou o gatilho da arma. Em um documento escrito por Morrissey, a promotora considerou essa mudança “absurda“. Ela diz que “assistir ao comportamento do Sr. Baldwin é presenciar um homem que não tem absolutamente nenhum controle de suas emoções e nem preocupação em como sua conduta afetava seus colegas”.
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O documento também menciona uma oferta de confissão de contravenção feita por Baldwin, que acabou sendo retirada após alegações de que sua equipe legal estava usando táticas agressivas, incluindo ataques pessoais contra os promotores. Morrissey também revelou que Baldwin estava tentando influenciar testemunhas e planejando um documentário sobre a vítima.
“Cada vez que o Sr. Baldwin falava, uma versão diferente dos acontecimentos emergia de sua boca, e suas declarações posteriores contradiziam suas declarações anteriores”, escreveu ainda a promotora.
Alec Baldwin continua a afirmar sua inocência e nega ser responsável por puxar o gatilho da arma. No entanto, se for considerado culpado no julgamento, ele pode enfrentar uma pena de até 18 meses de prisão. O incidente aconteceu em outubro de 2021, durante os ensaios para uma cena no rancho Bonanza Creek, nos Estados Unidos.
* Sob supervisão de Lilian Coelho