SUPERSTIÇÃO

Gatos pretos: saiba porque você não deve ter medo deles

Muitas pessoas acreditam que eles sejam símbolo de más sorte e energia ruim. Porém, é muito pelo contrário. Abaixo, você poderá entender de onde surgiu essa crença e porque ela é apenas um mito

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Gato preto – Crédito: Pixabay/Daga_Roszkowska

Ainda há muito preconceito e superstição em torno dos gatos pretos. Muitas pessoas acreditam que eles sejam símbolo de más sorte e energia ruim. Porém, é muito pelo contrário. Abaixo, você poderá entender de onde surgiu essa crença e porque ela é apenas um mito. Veja o que diz a taróloga Fernanda Arjona.

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O gato preto das bruxas

Na época da Idade Média, na Suméria, as mulheres eram responsáveis por fazerem cerveja e, coincidentemente, foi aí que surgiram as histórias das bruxas. Por que? Elas usavam caldeirões para ferver os grãos, chapéus para avisar que o produto estava pronto, já que as pessoas viam o objeto de longe, e vassouras nas portas da casa com o mesmo intuito. O gato, por sua vez, surge como seu companheiro, pois em celeiros com grãos, há ratos.

Além disso, haviam as mulheres que trabalhavam com ervas e unguentos – as antigas pomadas medicamentosas – que possuíam gatos como seus companheiros. Pois, eles ajudavam a manter a higiene do local. “Acreditava-se que todo gato preto podia carregar uma alma humana. Nesse caso, a da bruxa. Então não adiantava matar a bruxa se o felino estivesse ao lado”, conta Arjona.

Por que o gato preto?

Fernanda detalha que as pessoas acreditam que a cor preta remete às trevas, à escuridão. E quando você anda pelas ruas à noite, quando se depara com um gato, vê apenas os olhos deles. “Com isso, os homens ficaram assustados e passaram a encarar o felino como um animal traiçoeiro”. Sendo assim, com toda essa convicção do imaginário das pessoas da época, esta narrativa passou a ser encarada como verdade.

Ainda no ano de 1230, o Papa Gregório IX escreveu a bula ‘Vox in Rama’, que tinha um intuito de combater um certo tipo de culto ao demônio e continha rituais que incluíam o gato preto. Segundo as tradições, isso foi o suficiente para que o animal virasse um dos alvos de perseguição. E, em 1560, época em que a população felina aumentou, um gato preto foi ferido à pedradas, na cidade de Lincolnshire, na Inglaterra, e correu para a casa de uma velhinha, quem, por sua vez, apareceu machucada no dia seguinte. Isso foi o suficiente para reforçar o imaginário.

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* Leia a matéria completa em Bons Fluídos.

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