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Livros argentinos recomendados no The New York Times

A escritora Samanta Schweblin indicou no jornal americano quais são seus autores argentinos preferidos

Livros argentinos recomendados no The New York Times
Para quem deseja conhecer melhor os bairros e museus de Buenos Aires, Schweblin recomenda obras que cruzam referências culturais e históricas – Créditos: depositphotos.com / KostyaKlimenko

Em uma entrevista para o The New York Times, a escritora argentina Samanta Schweblin revelou suas impressões sobre Buenos Aires e suas recomendações de livros para quem deseja compreender melhor a essência da cidade.

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A autora, vencedora do National Book Award for Translated Literature por “Siete casas vacías”, compartilhou sua seleção de livros de autores argentinos que considera fundamentais.

Schweblin explicou que Buenos Aires, na Argentina, tem uma identidade literária única, algo que ela percebeu ao viajar pelo mundo. Segundo ela, a literatura da cidade está sempre em movimento, refletindo a natureza nervosa e vital da capital argentina. Essa agitação se manifesta em diversas obras que capturam elementos históricos, culturais e sociais da cidade.

Quais livros são essenciais para entender Buenos Aires?

Schweblin destaca várias obras como essenciais para quem deseja se aprofundar na literatura de Buenos Aires. Cada uma dessas obras oferece uma perspectiva distinta sobre a cidade e seus habitantes ao longo do tempo.

  • “El Matadero” de Esteban Echeverría: Considerado o texto fundacional da literatura argentina, é uma leitura obrigatória.
  • “El Aleph” de Jorge Luis Borges: Uma obra-prima que explora temas universais através de histórias curtas e densas.
  • “Casa Tomada” de Julio Cortázar: Um conto emblemático que mistura o cotidiano com o fantástico.
  • “White Glory” de Sara Gallardo: Uma narrativa poderosa que oferece uma visão particular da cidade.
  • “Hoy Temprano” de Pedro Mairal: Um livro que esboça a cidade através de várias vozes e gerações.

Literatura para explorar bairros e museus de Buenos Aires

Para quem deseja conhecer melhor os bairros e museus de Buenos Aires, Schweblin recomenda obras que cruzam referências culturais e históricas:

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  • “El Nervio Óptico” de María Gainza: Pode ser uma excelente guia para passeios pelos bairros e museus de arte da cidade.
  • “Los Fantasmas” de César Aira: Um mergulho nos diferentes estratos sociais de Buenos Aires.
  • “Ciencias Morales” de Martín Kohan: Uma visão histórica de um dos colégios secundários mais tradicionais da cidade durante a década de 1980.

Samanta Schweblin também mencionou alguns autores contemporâneos que considera essenciais para entender a nova literatura argentina:

  • Mariana Enríquez: Autora de “Los peligros de fumar en la cama”.
  • Selva Almada: Conhecida por “El viento que arrasa”.
  • Gabriela Cabezón Cámara: Escritora de “Las aventuras de la China Iron”.

Para Schweblin, o mais interessante da literatura argentina contemporânea é sua capacidade de se mover nas margens da sociedade, explorando novas identidades e gêneros literários.

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