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Metrô de SP impede que naming rights de estações sejam comprados por ‘bets’

Metrô realizará a venda com a proibição do uso de nomes de sites de apostas, bebidas alcoólicas, entidades religiosas, instituições político-partidárias e personalidades, entre outros

Esta será a primeira vez que o Metrô realizará a venda com a proibição do uso de nomes de sites de apostas
Esta será a primeira vez que o Metrô realizará a venda com a proibição do uso de nomes de sites de apostas – Crédito: Reprodução / Divulgação

Em setembro de 2024, o Metrô de São Paulo iniciará a recebimento das propostas para a concessão dos naming rights da estação Vergueiro, situada na linha 1-Azul. Esta prática já é utilizada em outras estações como Carrão-Assaí Atacadista e Saúde-Ultrafarma.

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Esta será a primeira vez que o Metrô realizará a venda com a proibição do uso de nomes de sites de apostas, bebidas alcoólicas, entidades religiosas, instituições político-partidárias e personalidades, entre outros. Tal medida visa garantir que os nomes escolhidos estejam alinhados aos valores e segurança da comunidade.

Naming rights no metrô Vergueiro

A licitação para a estação Vergueiro simboliza a retomada da venda de nomes de estações de metrô. Em janeiro deste ano, o Metrô divulgou seus planos para as estações Anhangabaú, na linha 3-Vermelha, e Brigadeiro, na linha 2-Verde. No entanto, esses processos ainda estão em fase de análise de documentação.

O edital da estação Vergueiro prevê que a empresa vencedora será aquela que oferecer a maior oferta de remuneração mensal. A concessionária poderá acrescentar um nome comercial ou de produto do seu portfólio, desde que aprovado pelo Metrô.

Quais estações de metrô já possuem naming rights?

Segundo o Metrô, as estações Carrão-Assaí Atacadista e Penha-Lojas Besni, ambas na linha 3-Vermelha, e Saúde-Ultrafarma, na linha 1-Azul, já possuem naming rights. O contrato da estação Anhangabaú estipula uma remuneração mensal de R$ 120 mil, enquanto o da estação Brigadeiro é de R$ 155 mil. Ambas as concessões foram vencidas pela empresa Menat Representação Comercial.

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Além disso, há outras estações com naming rights em linhas privatizadas, como a Linha 4-Amarela e a Linha 9-Esmeralda. Exemplos incluem a estação Paulista-Pernambucanas e a estação Morumbi-Claro.

Como Funciona a Licitação?

De acordo com o edital, a empresa vencedora do naming rights terá o direito de adicionar um nome comercial ao da estação. Esta mudança deve ser aprovada pelo Metrô para garantir que a nova denominação esteja de acordo com suas políticas.

Passo a Passo da Licitação

  • Anúncio da licitação pela empresa Metro de São Paulo.
  • Recebimento das propostas das empresas interessadas.
  • Análise das propostas e documentação.
  • Seleção da proposta com maior remuneração mensal.
  • Adição do nome comercial ao nome da estação.

Impacto econômico da concessão

O Metrô de São Paulo afirma que a concessão dos naming rights contribuirá significativamente para as receitas não-tarifárias da companhia. Esta inovação pretende renovar a comunicação visual das estações e melhorar a orientação ao passageiro, associando marcas parceiras ao cotidiano da cidade.

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Com contratos que oferecem até R$ 155 mil mensais, como no caso da estação Brigadeiro, a iniciativa promete ser uma fonte valiosa de recursos, garantindo o sustento e a inovação constante do sistema de transporte público de São Paulo.

Em resumo, a concessão de naming rights é uma prática que, apesar de seus desafios, pode trazer benefícios econômicos e melhorias na infraestrutura do metrô paulistano. Contudo, é essencial que esse processo seja transparente e conte com a participação da comunidade para preservar a memória e a funcionalidade do sistema de transporte.

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