Entre os anos 1970 e 1990, o Menudo fez um sucesso avassalador. Ao longo de mais de 20 anos, o grupo musical latino-americano teve mais de 30 integrantes entre todas suas formações — sendo Ricky Martin o principal entre eles. No entanto, os jovens não experimentaram apenas fama e prestígio ao longo dos anos. Eles também foram vítimas de situações extremas.
No documentário ‘Menudo: Sempre Jovens’ (disponível na MAX), os ex-integrantes fazem revelações perturbadoras. Confira abaixo o que foi relatado pelos ex-Menudos e entenda qual a relação do grupo com o conturbado caso dos ‘Irmãos Menendez’, que recentemente ganhou uma série na Netflix.
Em 2022, a plataforma de streaming Max lançou o documentário ‘Menudo: Sempre Jovens’, que narra a criação do grupo musical idealizado por Edgardo Diáz. O produtor, com experiência no grupo La Pandilla, decidiu manter Menudo ‘sustentável’ substituindo integrantes ao completarem 16 anos. Apesar do sucesso comercial, o documentário revela um ambiente repleto de abusos e irregularidades.
Como os ex-integrantes do grupo Menudo descreveram os abusos?
Segundo Aventuras na História, Ralphy Rodriguez foi o primeiro a denunciar, em 1991, que Edgardo Diáz batia nos cantores caso desobedecessem. A repercussão levou quatro membros a abandonar o grupo, corroborando os relatos de Ralphy. Eles revelaram um ambiente tóxico e perigoso, com predadores sexuais.
Roy Rosselló, ex-integrante do Menudo, revelou em 2014 ter sido estuprado por Edgardo Diáz e José Menendez. Este último, diretor da RCA Records na época, foi acusado por Rosselló no documentário ‘Menendez + Menudo: Boys Betrayed’ de ter abusado dos meninos.
A mãe de Ash Ruiz, ex-integrante, reconheceu que Rodriguez estava certo e que Diáz realmente promovia um ambiente abusivo. Isso levou a uma revisão das práticas e condutas do grupo e uma abertura para que outros ex-integrantes trouxessem suas histórias à tona.
O documentário ‘Menudo: Sempre Jovens’ não só expôs os horrores desconhecidos do grupo, mas também trouxe uma nova luz sobre casos de abuso na indústria da música, especialmente em grupos formados por jovens.