
“Escritora e heroína da sua própria história”, foi o que escreveu Sam Jacobs, editor-chefe da revista Time, sobre Taylor Swift. Nesta quarta-feira (6), a revista elegeu a cantora norte-americana como “pessoa do ano” de 2023. Esse reconhecimento é realizado desde 1927 e é a primeira vez que uma artista do ramo musical é eleita para a categoria.
Em geral, a “pessoa do ano” selecionada pela Time é um líder político ou figura de grande autoridade no mundo. Mas dessa vez foi diferente. Para a revista, a pessoa pública que mais esteve em alta na mídia ao longo desses 12 meses foi a cantora pop de 33 anos.
Eles justificaram a escolha pela capacidade de mobilização do fenômeno Taylor Swift pelo mundo, transcendendo fronteiras. “Ninguém mais no planeta hoje consegue movimentar tantas pessoas tão bem”, explicou a revista.
O 2023 da “pessoa do ano” (Taylor’s Version)
A cantora norte-americana teve um 2023 no mínimo movimentado. Esse ano, Taylor Swift regravou dois de seus álbuns sobre os quais perdeu os direitos em 2019: “Speak Now” e “1989”. Vale ressaltar que além das músicas já previamente conhecidas pelo público, a cada álbum regravado Swift tem lançado canções novas que não haviam entrado na seleção antiga: são as músicas “do cofre” (ou “The Vault”).
📈 | ‘1989 (Taylor’s Version)’ regressou ao topo do top nacional de vendas!
É o TERCEIRO álbum da Taylor Swift a passar múltiplas semanas no topo da tabela depois de ‘Midnights’ (4) e ‘Speak Now (Taylor’s Version)’ (4) pic.twitter.com/FQ1F8y6xrQ
— Taylor Swift Portugal (@pttswift) December 4, 2023
Esse movimento das regravações trouxe possibilidade de lançar novos feats e clipes que atendem as demandas dos fãs sobre os álbuns antigos, além de proporcionar às músicas uma produção melhorada e uma voz mais madura, o que se tornou um verdadeiro trunfo para a cantora. A Time ressaltou o sucesso e a relevância das regravações de Swift: “Um projeto de anos para recuperar a propriedade de seu trabalho. Ela enquadra a estratégia como um mecanismo de enfrentamento”.
Além disso, a revista também destacou a execução da lucrativa “The Eras Tour” e o documentário sobre a turnê, o qual quebrou o recorde mundial de bilheteria na categoria. Ainda, a Time citou o efeito econômico que Swift gerou em muitos países, sendo inclusive mencionada pelo Livro Bege do Fed, o banco central dos Estados Unidos.