Brasileirão

Abel Ferreira: “Não quero um jogador que passe a bola para trás”

Verdão abre dois pontos de vantagem para o Botafogo e assume liderança do campeonato; Palmeiras começa pausa para Data Fifa e visa últimos quatro jogos do ano

Abel Ferreira: "Não quero um jogador que passe a bola para trás"
(Crédito: Getty Images)

Graças a Zé Rafael, Endrick e Rony, o Palmeiras que está sob o comando de Abel Ferreira, agora ostenta a liderança do Campeonato Brasileiro, abrindo dois pontos de vantagem para o antigo líder, o Botafogo. Com a vitória diante do Internacional, neste último sábado, 11, o Verdão tem uma receita própria para os últimos quatro jogos do ano, que podem garantir o 12º título do Brasileirão: autoconfiança e samba.

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Os dois ingredientes foram colocados pelo próprio treinador do Palmeiras, Abel Ferreira, depois da vitória sobre o Inter, com os termos casualmente mencionados entre conselhos e recomendações. “Não quero um jogador que passe a bola para trás, que é o que fazem 90% das equipes brasileiras. Não quero isso, quero samba, quero verticalidade, quero gols”, explicou o português. A tal “verticalidade” consiste especialmente na movimentação de precisar de três ou quatro passes no máximo para fazer o gol após roubar a bola. Algo que aconteceu no terceiro gol do Verdão, quando Vanderlan foi pela intermediária subindo em velocidade pela esquerda, deixando Rony na cara do gol e abrindo um belo sorriso no rosto do professor.

Porém, se não houver a possibilidade de atacar no determinado momento, o plano é que será colocado em prática é o “ataque organizado”, com a bola circulando entre os setores para movimentar o adversário, criando espaços. São fundamentos ligados ao aspecto tático e técnico do time, pedido pelo “samba”. Ao mesmo tempo, há a necessidade de trabalhar questões como o psicológico do elenco, que tem sido consistente, com seis vitórias em sete jogos. Para isso, Abel passa por dois fatores, sendo um deles o incentivo à autoconfiança. “Qualquer equipe faz de mim um bom treinador e qualquer elenco me manda embora. Para mim, os jogadores estão acima dos treinadores. Enquanto estiver aqui, tenho apenas uma missão: ajudá-los a serem melhores, quer as pessoas gostem ou não. Isto não é arrogância, é autoconfiança. Vamos jogar mal algumas vezes? Certamente vamos, mas temos que ter autoconfiança, isso tem que ser algo nosso, não nos pode faltar”, afirma o português.

O segundo é o afastamento das críticas. Tema que se tornou recorrente nas entrevistas do treinador, principalmente quando o clube passou por um período conturbado entre os meses de setembro e outubro. O Palmeiras agora tem duas semanas de recuperação e treinos antes de entrar em campo novamente, por conta da pausa para a Data Fifa. A próxima partida do Verdão será diante do Fortaleza, no Castelão, no dia 26 de novembro.

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