Em relação à seleção, Trent Alexander-Arnold não teve uma carreira tão impressionante quanto em clubes. O talentoso lateral tem somente 23 convocações para a Seleção da Inglaterra, enquanto colegas de 25 anos como Declan Rice e Mason Mount possuem, respectivamente, 48 e 26. Mas, para o jogador, existem coisas a se levar em conta, como algumas lesões, diferenças táticas entre time e país, entre outras que o próprio atleta filosofa sobre. Além disso, leva em consideração a competição com Kyle Walker, Kieran Trippier e Reece James.
“Acho que muito disso se resume ao tempo. Em uma época diferente e em uma geração diferente, eu teria jogado muito mais pelo meu país. No entanto, acredito firmemente na minha própria capacidade, no que trago para uma equipa e no que posso fazer num campo de futebol. Ainda acredito que tenho um grande papel a desempenhar na Inglaterra, ajudar a equipa a conquistar o título – quer jogue todos os minutos de um torneio ou não jogue nenhum minuto num torneio”, disse Trent, em entrevista exclusiva ao “FourFourTwo”.
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“Compreendo perfeitamente que é preciso tomar decisões e nunca jogarei meus brinquedos fora do carrinho. Sinto que gostei do lado bom disso a nível de clube, como alguém que sabe que vai jogar a maioria dos jogos, e tenho essa confiança no treinador. Tenho a sorte de não ter que pensar muito nisso no Liverpool e apenas ir e jogar. Não importa o que aconteça, não importa como a notícia lhe seja apresentada, é sempre decepcionante quando lhe dizem que não está no elenco ou que não está no time. Mas sou alguém muito racional em relação a esse tipo de coisa”, afirmou o lateral.
“Eu sei o quão difícil deve ser. Você tem tantas opções, tantas decisões a tomar, e nunca vou culpar um gerente por tomar essa decisão. Cada jogador acha que deveria começar. É natural. Você pensa: ‘Posso ganhar jogos e posso ajudar o time’. Você acredita que é bom o suficiente e precisa dessa crença. Portanto, não importa o que aconteça, não importa quem você escolha, você estará sempre tomando a decisão errada – é uma situação em que todos perdem”, continuou.
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Além disso, perder a última data Fifa antes da Eurocopa 2024 irá prejudicar o vice-capitão do Liverpool. “Ah, tanto, tanto”, disse Arnold sobre o que significa jogar por seu país. “Quando eu era mais jovem, sonhava em poder jogar pelo meu país, ganhar troféus pelo meu país, fazer parte de times ingleses que conquistam títulos. Ainda tenho essas ambições e cada vez que consigo vestir a camisa, as palavras não descrevem realmente”, afirmou.
* Texto originalmente publicado no SportBuzz.